Cinema
Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte chega à 25ª edição com recorde de inscrições

O tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, realizado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), chega em 2023 à sua 25ª edição, celebrando o marco de maior número de filmes inscritos. O Festival, que acontece entre os dias 11 e 22 de outubro de 2023, recebeu 3.031 obras, sendo 944 filmes nacionais de 27 estados brasileiros e centenas de outros filmes de 106 países. O Festival exibirá 142 filmes, entre mostras competitivas, paralelas e especiais, distribuídas ao longo de 30 programas, além de sessões on-line. A lista com todos os filmes selecionados está disponível aqui.
A edição 25 do FestCurtasBH acontecerá de forma hibrida. Presencialmente no Cine Humberto Mauro, na Sala Juvenal Dias, no Espaço Mari’Stella Tristão e na Galeria Aberta Amilcar de Castro, do Palácio das Artes, com acesso gratuito, e contará com exibição de filmes, sessões comentadas, mesa-redonda, debates, exposição, show de abertura, além da oficina de crítica “Corpo Crítico”, que chega à 6ª edição consecutiva, e convidou, este ano, a plataforma INDETERMINAÇÕES – fundada por Lorenna Rocha/PE e Gabriel Araújo/MG, e dedicada à construção de espaços públicos de discussão, com a finalidade de pôr em conjunção os pensamentos que permeiam e extrapolam o campo cinematográfico negro no Brasil. Já o público de todo o país poderá, ainda, ter acesso on-line às sessões fílmicas na plataforma própria do Cine Humberto Mauro, o cineHumbertoMauro/MAIS.
O FestCurtasBH conta com uma curadoria variada que apresentará, nas mostras competitivas e paralelas, produções recentes nacionais e internacionais, bem como uma mostra de caráter competitivo dedicada exclusivamente à produção mineira. Numa seleção que propõe arranjos singulares e estimulantes em torno dos filmes contemporâneos, as mostras paralelas se voltam para temáticas que repercutem vivamente no presente, além das já tradicionais e vivazes mostras Juventudes, Infantil, Animação e da tradicional Sessão Maldita. Os filmes exibidos nas mostras competitivas serão avaliados por um corpo de júri dedicado a cada recorte, e concorrem ao prêmio oficial no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), além do já tradicional Troféu Capivara. As demais obras, exibidas nas mostras paralelas – juntamente aos filmes exibidos em competitiva – concorrem ao prêmio oficial do Júri Popular, no valor de R$3.000,00 (três mil reais), além do Troféu Capivara.
25º FestCurtasBH – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS DE BELO HORIZONTE
[presencial] 11 a 22 de outubro de 2023 | [on-line] 14 a 23 de outubro de 2023
[exposição] SPACE STATION: A Rock in a River, de Cauleen Smith
[presencial] 13 a 29 de outubro de 2023
[oficina] CORPO CRÍTICO convida INDETERMINAÇÕES
[presencial] 11, 12, 16 e 17 de outubro de 2023
[local] Palácio das Artes – Cine Humberto Mauro, Sala Juvenal Dias, Espaço Mari’Stella Tristão e Galeria Aberta Amilcar de Castro
[informações] contato@festcurtasbh.com.br | (31) 3236-7367
[imprensa] imprensa@festcurtasbh.com.br | (31) 3236-7367
[assessoria de imprensa] Eliz Ferreira eliz@atticomunicacao.com.br
Cinema
“O Sequestro do Voo 375” vence Melhor Roteiro no LABRFF, em Los Angeles

Com produção do Estúdio Escarlate e coproduzido pela Star Original Productions, o filme brasileiro “O Sequestro do Voo 375” venceu a categoria de Melhor Roteiro do Los Angeles Brazilian Filme Festival (LABRFF). O prêmio foi concedido aos roteiristas Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque na última quinta-feira, 26 de outubro, durante o festival realizado em Los Angeles.
O filme, que estreia em circuito nacional no dia 7 de dezembro e será exibido neste domingo (29) na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, é dirigido pelo cineasta Marcus Baldini e produzido por Joana Henning. O argumento é de Constâncio Vianna, pesquisador e autor de obra documental sobre o fato ocorrido em 1988, há 35 anos, no período da redemocratização e pré-constituinte, durante o governo José Sarney.
“O Sequestro do Voo 375” conta a história do motorista de trator maranhense Raimundo Nonato, que, transtornado com as dificuldades financeiras, decide sequestrar um avião da VASP com mais de 100 pessoas a bordo com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto e matar o então presidente Sarney. A obra foca no heroísmo do piloto Fernando Murilo, que perde em voo o seu copiloto Salvador Evangelista, morto à queima roupa, mas consegue salvar 98 passageiros e cinco tripulantes e evitar a tragédia, que poderia ter sido o 11 de setembro brasileiro.
Cinema
Erva de Gato: filme do multiartista Novíssimo Edgar estreia nesta sexta-feira no Festival do Rio

Filmado em 2021, estreia nesta sexta-feira (06) o primeiro filme com roteiro e direção do multiartista Novíssimo Edgar: “Erva de Gato”. A primeira sessão do curta, que foi produzido pela artista Giulia Del Bel (“As Five”, “Meu nome é Bagdá”), que também faz parte do elenco, ao lado de Grace Passô (“Praça Paris”) e Ítalo Martins (novela “Terra e Paixão”, da Globo), acontece dentro da 25ª edição do Festival do Rio, que inicia esta semana. O curta será exibido dentro da Mostra Première Brasil: Competição Novos Rumos Curta-Metragem.
“Erva de Gato” terá duas sessões no Festival, sendo uma fechada para convidados e uma aberta ao público, conforme abaixo:
06/10 (sexta-feira) – 20h45 – Estação NET Gávea (para convidados)
07/10 (sábado) – 19h00 – Estação NET Rio 5
O filme é uma obra de ficção que se passa em um Brasil separado em três fronteiras, após uma guerra civil: “Confederalismo Democrático do Nordeste”, “Sul é Meu País” e “Amazônia”. Um grupo de amigos se encontram em uma casa no “Estado Autônomo” e após uma brincadeira, despertam o espírito adormecido em corpo de gato e recebem uma missão.
“Estou muito feliz que finalmente ‘Erva de Gato’ será apresentado ao mundo”, afirmou Edgar. “Tenho muito orgulho desse trabalho, que foi feito com muito carinho e dedicação por tanta gente. Acho que ele não poderia ter uma estreia melhor do que no Festival do Rio, um evento tão importante para a nossa cultura.”
Artista brasileiro, Novíssimo Edgar nasceu na periferia de Guarulhos, São Paulo em 1993. Atualmente vive e trabalha nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Poeta, artista plástico, compositor, performer, sua obra transborda autenticidade e liberdade, passando por diversos suportes e segmentos de pesquisas de metalinguagens e transmídia. Além da parceria musical com Elza Soares, tem participações com João Donato, Céu e Baiana System. Ganhou dois prêmios como artista revelação no ano de 2018, pela SIM e pela APCA, e recebeu o prêmio Zumbi dos Palmares da Legislação de São Paulo pela sua influência na luta anti-racista em 2019.
“Realizar este curta acho é tanto uma realização pessoal e profissional, quanto coletiva”, comentou Edgar. “Creio que também é uma oportunidade para que outras pessoas que acompanham o meu trabalho consigam ver, produzir e assumir esses postos, da mesma forma como eu assumi. Eu acho que deixar de ser um fetiche para outros diretores em cima dos universos e ficções que eu crio e eu mesmo ter conseguido pegar e ser o timoneiro desta embarcação, junto à toda equipe que acreditou, é muito importante. Esse é um grande ponto, porque todas as outras produções que eu realizei, desde videoclipes ou audiovisuais, sempre fiquei com a co-direção ou fui o responsável pelo argumento… e no caso de “Erva de Gato”, esse é o meu roteiro e a direção total na íntegra, e isso faz uma grande diferença”, finaliza o artista nascido em Guarulhos-SP.
Um dos pontos altos de “Erva de Gato” é, sem dúvida, sua trilha sonora, assinada por Pupillo. Produtor musical, baterista, compositor de trilhas sonoras, ex-integrante da banda Nação Zumbi, Pupillo vem produzindo artistas desde 2000, a exemplo de Mundo Livre S/A, Otto, Lirinha, Céu, Gal Costa, Erasmo Carlos e Paulo Miklos. Recentemente, lançou o EP do projeto Orquestra Frevo do Mundo – Volume 2, produzido por ele com participação de Nando Reis, Martins e Bala Desejo. O trabalho, que também é uma iniciativa do produtor artístico Marcelo Soares, apresenta canções com uma sonoridade carnavalesca.
“Erva de Gato”
Escrito e dirigido por NOVÍSSIMO EDGAR
Produzido por GIULIA DEL BEL
Elenco principal: GRACE PASSÔ, ÍTALO MARTINS, GORETTI RIBEIRO e GIULIA DEL BEL
Direção de fotografia: LARYSSA MACHADA, LEANDRO REALISTA e RAFAEL PIU
Montagem: RENATO PASCOAL
Trilha sonora original: PUPILLO
Direção de casting: EDUARDO BENESI
Preparação de elenco: CLAYTON NASCIMENTO
Cinema
Filme dirigido pelo multiartista novíssimo Edgar com trilha de Pupillo estreia no Festival do Rio

Estreia no próximo dia 06 de outubro, no Festival do Rio 2023, o primeiro curta-metragem dirigido e roteirizado pelo cantor e multiartista Novíssimo Edgar: “Erva de Gato”. O projeto, que foi filmado em 2021, foi produzido pela artista Giulia Del Bel (“As Five”, “Meu nome é Bagdá”), que também faz parte do elenco, ao lado de Grace Passô (“Praça Paris”) e Ítalo Martins (atualmente em cartaz na novela “Terra e Paixão”, da Globo). A trilha sonora foi composta pelo produtor musical, baterista, e ex-integrante da banda Nação Zumbi, Pupillo. A sessão do dia 06 será fechada para convidados, mas haverá uma exibição aberta ao público em 07/10 – mais informações serão enviadas em breve. A 25ª edição do Festival do Rio acontece de 05 a 15 de outubro.
O filme é uma obra de ficção que se passa em um Brasil separado em três fronteiras, após uma guerra civil: “Confederalismo Democrático do Nordeste”, “Sul é Meu País” e “Amazônia”. Um grupo de amigos se encontram em uma casa no “Estado Autônomo” e após uma brincadeira, despertam o espírito adormecido em corpo de gato e recebem uma missão.
“Estou muito feliz que finalmente ‘Erva de Gato’ será apresentado ao mundo”, afirmou Edgar. “Tenho muito orgulho desse trabalho, que foi feito com muito carinho e dedicação por tanta gente. Acho que ele não poderia ter uma estreia melhor do que no Festival do Rio, um evento tão importante para a nossa cultura.”
Artista brasileiro, Novíssimo Edgar nasceu na periferia de Guarulhos, São Paulo em 1993. Atualmente vive e trabalha nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Poeta, artista plástico, compositor, performer, sua obra transborda autenticidade e liberdade, passando por diversos suportes e segmentos de pesquisas de metalinguagens e transmídia. Além da parceria musical com Elza Soares, tem participações com João Donato, Céu e Baiana System. Ganhou dois prêmios como artista revelação no ano de 2018, pela SIM e pela APCA, e recebeu o prêmio Zumbi dos Palmares da Legislação de São Paulo pela sua influência na luta anti-racista em 2019.
“Realizar este curta acho é tanto uma realização pessoal e profissional, quanto coletiva”, comentou Edgar. “Creio que também é uma oportunidade para que outras pessoas que acompanham o meu trabalho consigam ver, produzir e assumir esses postos, da mesma forma como eu assumi. Eu acho que deixar de ser um fetiche para outros diretores em cima dos universos e ficções que eu crio e eu mesmo ter conseguido pegar e ser o timoneiro desta embarcação, junto à toda equipe que acreditou, é muito importante. Esse é um grande ponto, porque todas as outras produções que eu realizei, desde videoclipes ou audiovisuais, sempre fiquei com a co-direção ou fui o responsável pelo argumento… e no caso de “Erva de Gato”, esse é o meu roteiro e a direção total na íntegra, e isso faz uma grande diferença”, finaliza o artista nascido em Guarulhos-SP.
Um dos pontos altos de “Erva de Gato” é, sem dúvida, sua trilha sonora, assinada por Pupillo. Produtor musical, baterista, compositor de trilhas sonoras, ex-integrante da banda Nação Zumbi, Pupillo vem produzindo artistas desde 2000, a exemplo de Mundo Livre S/A, Otto, Lirinha, Céu, Gal Costa, Erasmo Carlos e Paulo Miklos. Recentemente, lançou o EP do projeto Orquestra Frevo do Mundo – Volume 2, produzido por ele com participação de Nando Reis, Martins e Bala Desejo. O trabalho, que também é uma iniciativa do produtor artístico Marcelo Soares, apresenta canções com uma sonoridade carnavalesca.
“Erva de Gato”
Escrito e dirigido por NOVÍSSIMO EDGAR
Produzido por GIULIA DEL BEL
Elenco principal: GRACE PASSÔ, ÍTALO MARTINS, GORETTI RIBEIRO e GIULIA DEL BEL
Direção de fotografia: LARYSSA MACHADA, LEANDRO REALISTA e RAFAEL PIU
Montagem: RENATO PASCOAL
Trilha sonora original: PUPILLO
Direção de casting: EDUARDO BENESI
Preparação de elenco: CLAYTON NASCIMENTO
Cinema
MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA EXIBE 18 FILMES EM LORENA

Festival acontece de forma gratuita até de setembro
* evento tem sessões abertas ao público na Unisal e na USP, além de exibições para estudantes em diversas instituições de ensino
* programação inclui títulos assinados por Estêvão Ciavatta, Fred Rahal, Laura Faerman e Marina Weis
* filmes premiados e com carreira em importantes festivais como IDFA-Amsterdã, Sheffield DocFest e Festival de Berlim
Até o dia 27 de setembro, a cidade de Lorena receberá a itinerância da 12ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, considerada como o mais importante evento audiovisual da América do Sul dedicado às temáticas socioambientais. Totalmente gratuita, a programação contará com a exibição de 18 filmes, incluindo obras premiadas e com carreira em importantes festivais nacionais e internacionais, destaques das edições mais recentes da Mostra Ecofalante em São Paulo e sessões para o público infanto-juvenil.
O evento terá sessões abertas ao público na Unisal e na USP, além de exibições educacionais na Faculdade Serra Dourada, no Colégio Drummond, na ETEC Padre Carlos Leôncio da Silva e em três escolas da rede estadual de ensino: EE Gabriel Prestes, EE Prof° Luiz de Castro Pinto e EE Prof° Francisco Marques de Oliveira Junior. A Mostra realiza ainda sessões para cerca de 2 mil alunos da rede municipal de ensino, que acontecem no período da manhã e da tarde na Unisal e na USP.
A programação completa do evento pode ser acessada no site ecofalante.org.br/programacao.
“Mulheres na Conservação”
Destaques da programação
A programação da Mostra Ecofalante em Lorena traz filmes nacionais e internacionais, incluindo obras de destaque das edições mais recentes do festival em São Paulo.
“Vento na Fronteira”, de Laura Faerman e Marina Weis, integrou a Competição Latino-Americana da Mostra em 2023; o filme acompanha a luta do povo Guarani-Kaiowá pelas suas terras, na região do Mato Grosso do Sul, que são objeto de disputa de grandes proprietários rurais.
Exibido nos festivais IDFA-Amsterdã e Sheffield DocFest, “As Formigas e o Gafanhoto”, de Raj Patel e Zak Piper, retrata a jornada de Anita Chitaya do Malawi à Califórnia, com o desafio de convencer os norte-americanos de que a mudança climática é real.
“As Formigas e o Gafanhoto”
“Uma Vez Que Você Sabe”, do documentarista Emmanuel Cappellin, trata-se de um alerta: para uma parte dos cientistas, a oportunidade de evitar mudanças climáticas catastróficas já passou. A obra, exibida em eventos na Itália, Reino Unido e Hong Kong, coloca a pergunta: como se adaptar ao colapso?
“Oeconomia”, dirigido por Carmen Losmann e selecionado para o Festival de Berlim, revela como as regras do jogo capitalista contemporâneo pré-condicionam sistematicamente o crescimento, os déficits e as concentrações de riqueza.
O canadense “Beleza Tóxica”, de Phyllis Ellis, exibido no festival HotDocs, é um documentário contundente sobre a falta de regulação da indústria cosmética e sobre o verdadeiro custo da beleza.
“Beleza Tóxica”
“Amazônia Sociedade Anônima”, de Estêvão Ciavatta, recebeu o prêmio One World Media Awards na categoria Impacto Ambiental. O documentário focaliza índios e ribeirinhos que, em uma união inédita liderada pelo Cacique Juarez Saw Munduruku, enfrentam máfias de roubo de terras e desmatamento ilegal para salvar a Floresta Amazônica.
“BR Acima de Tudo”, de Fred Rahal, trata dos impactos da possível expansão da rodovia BR-163, cujo traçado corta a floresta amazônica em direção à fronteira com o Suriname, projeto gestado durante a ditadura civil-militar (1964-1985).
Dirigido pela premiada diretora Cosima Dannoritzer, “Ladrões do Tempo” é uma coprodução Espanha/França que investiga como o tempo se tornou uma nova fonte cobiçada. A obra ouve especialistas para revelar o quanto a monetização do tempo, por um sistema econômico agora predominante, afeta a vida cotidiana.
Para o público infanto-juvenil, a Mostra exibe duas animações. “Meu Nome é Maalum”, de Luísa Copetti, conta a história de uma menina negra brasileira que enfrenta os desafios de uma sociedade racista e, com a ajuda de sua família, transforma a tristeza em orgulho por sua ancestralidade. Em “Vanille”, de Guillaume Lorrin, uma pequena parisiense embarca numa aventura cheia de mistérios em Guadalupe e faz as pazes com suas origens.
“BR Acima de Tudo”
Realização
A itinerância da 12ª Mostra Ecofalante de Cinema em Lorena é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O evento é uma apresentação da Valgroup, tem patrocínio da BASF e da Taesa e apoio da Drogasil. Tem apoio institucional da Prefeitura de Lorena (por meio da Secretaria Municipal de Educação), da Embaixada da França no Brasil, do Programa Ecofalante Universidades e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A Etec Padre Carlos Leôncio da Silva, Faculdade Serra Dourada, a Unisal e a USP são parceiras educacionais do evento. A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.
Serviço
Mostra Ecofalante de Cinema – Lorena
18 a 27 de setembro
programação gratuita
ecofalante.org.br
Cinema
CINEBH EXIBE PRODUÇÃO AUTORAL LATINO-AMERICANA E REALIZA SUA PRIMEIRA EDIÇÃO COMPETITIVA COM A MOSTRA TERRITÓRIO

Ao longo de seis dias de evento, 17a edição da Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte vai apresentar 93 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, divididos em nove seções temáticas
A programação de filmes da 17a CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte conta com 93 filmes nacionais e internacionais (39 longas, 51 curtas e 3 médias), de 13 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Catar, Chile, Colômbia, Cuba, França, México, Paraguai, Peru, Romênia) e 12 estados brasileiros (Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo), a serem exibidos em 56 sessões em oito espaços da cidade mineira. De 26 de setembro a 1o de outubro, Belo Horizonte se torna a capital mundial do audiovisual com sessões de pré-estreias, mostra-homenagem, sessões infantis e escolares e dois recortes dedicados à produção latino-americana – inclusive inaugurando em 2023 a primeira edição de uma mostra competitiva internacional, a Mostra Território.
Para não se perder nessa quantidade de títulos e saber onde pode ser sua próxima parada na CineBH, confira a seguir que tipo de filme vai rolar em cada mostra, com seus perfis e estilos.
SESSÃO DE ABERTURA
A sessão de abertura da 17a CineBH vai ser na noite de 26 de setembro, no hipercentro de Belo Horizonte, com “Zé”, ficção inspirada na vida do militante de esquerda José Carlos da Mata Machado, morto pela ditadura militar em 1973. O filme integra a Mostra Homenagem desta edição, sendo dirigido por Rafael Conde, cineasta mineiro que receberá o reconhecimento pela sua trajetória, junto à outra homenageada desta edição, a diretora e atriz Yara de Novaes.
MOSTRA TERRITÓRIO | COMPETITITVA
Inaugurando o recorte competitivo na CineBH, a Mostra Território conta com 8 longas-metragens de 7 países latinos, a serem avaliados por um júri oficial formado pelo cineasta André Novais Oliveira (MG), pela pesquisadora e curadora Carla Italiano (MG), pela jornalista e pesquisadora Mariana Queen Nwabasili (SP), pelo professor e crítico Roberto Cotta (RS/BA) e pela prosutora Sara Silveira (RS/SP). “São filmes avessos a estereótipos de latinidades genéricas e expressivos das múltiplas possibilidades de se atentar a um território concreto, local antes de nacional, e não deixar as pressões pelas justas representações asfixiar as autoralidades”, destaca Cléber Eduardo, coordenador curatorial. Além de Cléber, participaram da seleção Leonardo Amaral e Ester Fér.
Cléber aponta que nenhum dos títulos na Mostra Território é necessariamente representativo dos cinemas feitos em seus países, e sim propostas alternativas ao que se supõe serem elementos típicos destes cinemas nacionais. Em diálogo coerente com a CineBH, parte dos selecionados é fruto de coproduções com outros países. “A visibilidade a esses filmes é nossa contribuição no desejo e dever de compartilhar aquilo que vislumbramos com empolgação”.
Os títulos da Mostra Território são: “Guapo’y” (Sofia Paoli Thorne, Paraguai/Catar); “Otro Sol” (Francisco Rodriguez Teare, Chile/França/Bélgica), “Moto” (Gastón Sahajdacny, Argentina), “Llamadas desde Moscu” (Luis Alejandro Yero, Cuba), “A La Sombra de la Luz” (Isabel Reyes e Ignacia Merino, Chile), “Diogenes” (Leonardo Barbuy, Peru), “Puentes en el Mar” (Patricia Ayala Ruiz, Colômbia) e “Toda Noite Estarei Lá” (Tati Franklin e Suellen Vasconcelos, Brasil).
MOSTRA CONTINENTE
Mais um recorte de filmes latinos na CineBH, a Mostra Continente, com curadoria de Cléber Eduardo, Ester Fér, Leonardo Amaral e Marcelo Miranda, reúne um total de 14 longas selecionados, reunidos sob o título da temática desta edição, “Territórios da Latinidade”. Em medidas variáveis, todos tratam espaços, ambientes e territórios nos quais vivem e se movem pessoas de diferentes gêneros, identidades, ocupações, experiências e faixas etárias, tanto das cidades como dos campos, com essas figuras centrais ocupando posição central e mobilizadora em cada obra.
“É um time de autorias e um elenco de filmes no mínimo instigante e no máximo fundamental para se vislumbrar uma variedade de potências e de possibilidades cinematográficas no cinema da América Latina”, destaca a curadora Ester Fér. “Há uma força coletiva calcada no pertencimento a um tempo e a um lugar, apesar da coprodução como modo de viabilização de uns tantos”.
O conjunto reúne filmes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, transitando por questões mais declaradamente políticas e por enfoques mais subjetivos, sem necessariamente abrir mão das relações com o momento histórico-social. São eles: “El Reino de Dios” (Claudia Sainte-Luce, México), “Las Preñadas” (Pedro Wallace, Argentina/Brasil), “Rejeito” (Pedro de Filippis, Brasil), “Vieja Viejo” (Ignacio Pavez, Chile), “El Grossor del Polvo” (Jonathan Hernández, Mexico), “Utopia” (Laura Gómez Hinchapié, Colômbia), “Nada Sobre meu Pai” (Susanna Lira, Brasil), “Sean Eternxs” (Raúl Perrone, Argentina), “Amanhã” (Marcos Pimentel, Brasil), “Propriedade” (Daniel Bandeira, Brasil), “Tan Inmunda” (Wince Oyarce, Chile), “Anhell69” (Theo Montoya, Colômbia), “O Estranho” (Flora Dias e Juruna Mallon, Brasil) e “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo” (Julio Bressane e Rodrigo Lima, Brasil), este último exibido no segmento chamado “Cinema de Fôlego”, por conta de suas 7h10 de duração.
MOSTRA HOMENAGEM
Em 2023 a CineBH relembra as trajetórias de dois artistas mineiros: o diretor e roteirista Rafael Conde e a atriz, dramaturga e diretora Yara de Novaes. Vários filmes com participações de ambos estão na programação, incluindo alguns que contaram com o trabalho dos dois. Dirigidos por Conde, o longa “Samba Canção” (2002) tem Yara como atriz, os curtas “A Hora Vagabunda” (1998) e “Françoise” (2001) tem Yara como assistente de direção e o longa “Fronteira” (2008) tem ela como atriz e diretora de elenco.
Outros trabalhos de Conde na mostra são os curtas “Rua da Amargura” (2003), “A Chuva nos Telhados Antigos” (2006), além de “Zé” (2023) na sessão de abertura. De Yara o público poderá conferir sua faceta de atriz também na comédia “Depois a Louca sou Eu” (2021), de Julia Rezende.
DIÁLOGOS HISTÓRICOS
A mostra Diálogos Históricos, que anualmente exibe filmes conectados sob alguns determinados aspectos e acompanhados de comentários de críticos ou pesquisadores especialistas nos temas e formas em cena, celebra este ano a memória e o talento do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937-2023). Os títulos, selecionados por Cléber Eduardo e Marcelo Miranda, são: “Prata Palomares” (André Faria, 1970), no qual Zé Celso foi roteirista; “O Rei da Vela” (1982), único filme em que ele assina direção, em parceria com Noilton Nunes; e “Fedro” (Marcelo Sebá, 2021), no qual surge de corpo, alma e voz com o ex-pupilo Reynaldo Gianecchini num longo e intenso papo íntimo sobre arte, sexo, vida e política.
MOSTRA CINEMUNDI
A seleção, feita pelo crítico Pedro Butcher, reúne filmes brasileiros que tiveram projetos apresentados no programa Brasil CineMundi em edições anteriores do evento. Este ano serão mostrados “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós; “Paterno”, de Marcelo Lordello; e “Tia Virgínia”, de Fábio Meira, recentemente premiado com cinco troféus no Festival de Gramado, incluindo melhor atriz para Vera Holtz.
MOSTRA PRAÇA
Em filmes de apelo popular e em conexão com a cidade para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 são documentários apresentando histórias reais e instigantes para o público presente no cinema instalado na Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais da capital mineira. Dois títulos tratam de figuras importantes no cenário cultural brasileiro. “Andança – Encontros e Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz, debruça sobre robusto material de arquivo da artista para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional. Por sua vez, “Lô Borges – Toda Essa Água”, de Rodrigo de Oliveira, repassa a trajetória de brilhos, medos e sonhos deste celebre compositor mineiro.
Uma dupla de curtas-metragens da mostra A Cidade em Movimento, ambos tratando e visibilizando figuras e ambiências mineiras que se aprofundam nas próprias origens de um conceito de nação brasileira, “Senhores de Aruanda – Umbanda e Resistência”, de Caio Barroso, e “Folia dos Anjos”, de Kdu dos Anjos; e o documentário mineiro “Gerais da Pedra”, do trio Diego Zanotti, completam a seleção do Cine Praça.
A CIDADE EM MOVIMENTO
Com curadoria de Paula Kimo, a mostra este ano tem o tema “Olhar o Horizonte”, com filmes que apresentam formas de mundos imaginados, com frescor de novidade, a partir da ideia de que a linha de um horizonte como o que se tem na capital mineira e região denota distintas paisagens numa região cercada por montanhas e interrompida por grandes edifícios, o que revela os conflitos e as camadas históricas e sociais que habitam uma metrópole clamando por visibilidade. Ao todo são 16 filmes realizados em Belo Horizonte e região metropolitana, com pouco ou nenhum recurso financeiro, em cinco sessões na sala, sempre seguidas de rodas de conversa com convidados especiais sobre os assuntos dos filmes em questão.
MOSTRA DE CURTAS
Sob curadoria de Tatiana Carvalho Costa e Marcelo Miranda, a seleção de curtas-metragens na 17a CineBH apresenta um cenário estimulante de novas descobertas e constantes surpresas. Se a seleção não necessariamente se pautou pela temática dos “Território(s) da Latinidade”, ela acabou por se relacionar diretamente a isso e aos caminhos gerais por justamente estar em contato com outras obras, imaginários e estímulos do continente – afinal, a América Latina também somos nós.
O conjunto de realizadores reunidos nas sessões em 2023 articulam experiências fílmicas da espacialidade urbana e de paisagens interiores de um país plural, abordam questões sociais urgentes e promovem mergulhos profundos em subjetividades diversas. Para ecoar a temática geral da CineBH deste ano, a territorialidade desses filmes é tanto geográfica, por estar fincada na língua, na vivência e nos espaços brasileiros; e também é afetiva, por remeter a processos internos de personagens, situações e registros que fazem parte de mapas interiores únicos.
MOSTRINHA DE CINEMA
Duas sessões para toda a família compõem a Mostrinha de Cinema, este ano com longa-metragens de animação realizados em Minas Gerais. “Placa Mãe”, de Igor Bastos foi produzido em Divinópolis e é o primeiro trabalho do gênero feito no interior do estado. Por sua vez, “Chef Jack”, de Guilherme Fiuza Zenha, teve produção na capital e também será um ótimo programa para o público infantojuvenil.
SESSÕES CINE-ESCOLA
A 17ª CineBH conta também com a realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema, iniciativa que pretende aproximar o universo cinematográfico de crianças, adolescentes e educadores da rede pública através das sessões Cine-escola. Crianças e adolescentes, de cinco a 14 anos, poderão assistir a produções nacionais voltadas para sua faixa etária, e participar de um bate-papo sobre os filmes e os temas neles abordados. Ao todo, serão seis sessões de cinema com 13 filmes brasileiros que apresentam temas universais e educativos para a formação de crianças e jovens.
SOBRE A 17ª CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
O CINEMA BRASILEIRO EM CONEXÃO COM O MERCADO INTERNACIONAL E A CAPITAL MINEIRA
A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, o evento de cinema da capital mineira, chega a sua 17ª edição entre os dias 26 de setembro a 1º de outubro e acontece em oito espaços de Belo Horizonte – Casa da Mostra, Cine Theatro Brasil Vallourec, Fundação Clovis Salgado (Cine Humberto Mauro, Sala João Ceschiatti, Sala Juvenal Dias, Jardim Interno), Salas de Cinema Minas Tênis Clube, Cine Sesc Palladium, Cine Santa Tereza, Teatro Sesiminas, Praça da Liberdade.
A CineBH oferece uma programação intensa e gratuita com exibição de mais de 90 filmes nacionais e internacionais, pré-estreias e mostras retrospectivas, programa de formação com a oferta de oficinas, workshops, laboratórios, , debates e painéis, promoção do fomento ao empreendedorismo, dissemina a informação, produz e difunde conhecimento, cria oportunidades de rede contatos e negócios, reúne a cadeia produtiva do audiovisual numa programação abrangente e gratuita.
A 17ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e o 14º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras 2023 – programa internacional de audiovisual idealizado pela Universo Produção e que reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro) e a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (que difunde o audiovisual como patrimônio e ferramenta de educação, em junho).
Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2023.
Participe da Campanha #EufaçoaMostra
Na Web: www.brasilcinemundi.com.br / www.cinebh.com.br / www.universoproducao.com.br
No Instagram: @universoproducao
No Youtube: Universo Produção
No Twitter: @universoprod
No Facebook: brasilcinemundi/cinebh / universoproducao
No LinkedIn: universo-produção
Informações pelo telefone: (31) 3282-2366
Site oficial do evento: cinebh.com.br
SERVIÇO
17a CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
26 de setembro a 1º de outubro de 2023
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
ESTE EVENTO É REALIZADO COM RECURSOS DA LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA DE BELO HORIZONTE
Patrocínio: ITAÚ, PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, MATER DEI, COPASA, CEMIG/GOVERNO DE MINAS GERAIS
Parceria Cultural: SESC EM MINAS, CASA DA MOSTRA, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CIRCUITO PRAÇA DA LIBERDADE, FUNDAÇÃO CLOVIS SALGADO
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS
MINISTÉRIO DA CULTURA | GOVERNO FEDERAL – UNIÃO E RECONSTRUÇÃO
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Universo Produção-Laura Tupynambá– (31) 3282.2366 –imprensa@universoproducao.com.br
Eliz Ferreira – (11) 991102442 –eliz@atticomunicacao.com.br
Jozane Faleiro – (31) 992046367 –jozane@luzcomunicacao.com.br
Wandra Araújo – (31) 999645007 –imprensa@luzcomunicacao.com.br
Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação
Cinema
Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo apresenta a mostra inédita “O Cinema de Álex de la Iglesia”

A mostra gratuita do cultuado diretor espanhol acontece de 13 de setembro a 01 de outubro e traz clássicos como “Ação Mutante”, “A Comunidade” e “Balada do amor e do ódio”
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo apresenta a mostra inédita “O Cinema de Álex de la Iglesia”, com as principais obras do consagrado cineasta e um dos diretores e produtores de maior sucesso na Espanha. O evento acontece de 13 de setembro a 01 de outubro, com entrada gratuita. A mostra traz o estilo inconfundível do diretor Álex de la Iglesia que faz do cinema de gênero um campo de experimentações e mergulhos autorais, com obras marcadas pelo excesso, pelo grotesco e, também, pelo humor ácido e inteligente. Pouco conhecido pelo público brasileiro, o diretor, que já foi chamado de Tarantino espanhol, construiu uma filmografia poderosa e coerente, feita de personagens e histórias complexas que mantêm o espectador arrebatado, ao mesmo tempo com um sorriso no rosto e o olhar atormentado.
A mostra possui diversos destaques da carreira do diretor. Para a abertura do dia 13 de setembro, o clássico Ação Mutante (Acción Mutante,1993), considerado um marco do cinema de gênero na Espanha, traz o roteiro que se passa num futuro indeterminado e apocalíptico. Foi produzido por Pedro Almodóvar e está completando trinta anos em 2023.
Considerado uma obra-prima do cinema fantástico de terror, O Dia da Besta (El día de la Bestia, 1995), tornou o cineasta conhecido mundialmente, e levou, entre outros prêmios, o Goya de melhor direção. Um dos mais celebrados filmes do diretor espanhol, A Comunidade (La Comunidad, 2000), rendeu a Carmen Maura o Prêmio Goya de Melhor Atriz em 2001. Em Balada do amor e do ódio (Balada triste de Trompeta, 2010), um terror irreverente ambientado durante a ditadura franquista, o diretor levou o Leão de Prata (diretor) e o Leão de Ouro (roteiro, junto com seu parceiro constante Jorge Gerricaechevarría), no Festival de Veneza. E a comédia Crime Ferpeito (Crimen Ferpecto, 2004), é uma das obras “hitchcockianas” do cineasta.
O terror As Bruxas de Zugarramurdi (Las brujas de Zugarramurdi, 2013), grande vencedor do Prêmio Goya de 2014, traz um humor ácido, típico do diretor. Um dos grandes sucessos de bilheteria da carreira do cineasta, Muertos de Risa (1999), revisita a história do showbiz espanhol. Em 800 Balas (2002), o diretor revisita, à sua maneira, os principais clichês do western, seus mitos e personagens, misturando o passado e o presente da história do cinema. O filme Perdita Durango (2017), mostra um casal de bandoleiros, interpretados pelos astros Rosie Perez e Javier Bardem.
Diretor de grandes bilheterias na Espanha (o filme Perfectos desconocidos, de 2017, conseguiu mais de 18 milhões de espectadores, sendo considerado uma das cinco maiores bilheterias da história do cinema espanhol), Álex de la Iglesia é também um produtor atuante no audiovisual de seu país. Ao lado da atriz e produtora Carolina Bang, o casal vem tocando em ritmo acelerado diversos projetos pela Pokeepsie Films, uma das mais atuantes empresas produtoras da Espanha, que faz parte do grupo francês Banijay. Neste momento, estão filmando a 3ª temporada da série 30 Monedas para a HBO Espanha, e a minissérie 1992 para a Netflix. A programação traz a Sessão Especial Pokeepsie Films, com a exibição de Ninho de Musaranho (Musarañas, 2014), filme inédito no Brasil, dirigido por Juan Fernando Andrés e Esteban Roel.
A mostra também celebra a obra do grande mestre do terror no Brasil, José Mojica Marins (1936-2020), de quem Iglesia é um fã declarado, com as exibições especiais de A Praga, filme recuperado pelo cineasta e pesquisador Eugênio Puppo, sendo uma delas acompanhada de debate com o crítico e pesquisador Carlos Primati. Já a Sessão Especial Terrores Brasileiros, conta com a exibição do filme A Sombra Do Pai, de Gabriela Amaral Almeida.
Com patrocínio do Banco do Brasil, a mostra O Cinema de Álex de la Iglesia tem a curadoria de Daniel Celli e Rafael Carvalho e a produção da Ginja Filmes. A realização é do Centro Cultural Banco do Brasil, que ao realizar este projeto, reafirma seu compromisso de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura e com a promoção do acesso à produção cinematográfica nacional e internacional.
Atividades complementares
A mostra “O Cinema De Álex de la Iglesia” conta ainda com três encontros presenciais no CCBB SP. O primeiro acontece no dia 16/09, sábado, às 16h30, com debate com o crítico e pesquisador Carlos Primati, após a exibição do filme A Praga, de José Mojica Marins. No dia 23/09, sábado, às 17h, o crítico e pesquisador Carlos Primati fala sobre o clássico O Dia da Besta. Já no sábado, dia 30/09, às 14h, acontece a Sessão Especial Terrores Brasileiros, com a exibição do filme A Sombra Do Pai, seguida do debate “Produzindo cinema fantástico”, que fala sobre a experiência de realização do cinema brasileiro dentro do gênero, uma tradição que vem se consolidando desde os anos 1960 até o cinema contemporâneo, com a presença da diretora Gabriela Amaral Almeida e da jornalista e pesquisadora Laura Cánepa.
Sobre os curadores
Daniel Celli
Atua na indústria audiovisual há quase 20 anos e nos últimos vem se dedicando à gestão pública, pensando ações dentro de políticas públicas que estimulem o mercado audiovisual e sua cadeia socioeconômica. Dentre elas a implementação e gestão até o final de 2019, da São Paulo Film Commission. Foi consultor para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU), em Projeto de Cooperação Técnica com o Ministério da Economia, para assuntos relacionados à políticas públicas para a indústria audiovisual e atualmente, coordena a Rio Film Commission, na RioFilme, pensando em potencializar ainda mais a Cidade do Rio de Janeiro como destino de produções audiovisuais. Já na primeira década de sua trajetória profissional trabalhou para a realização de dezenas de Mostras, Festivais de Cinema e eventos de mercado audiovisual, atuando em variadas funções, como produtor, curador, articulador de encontros, buscando unir talentos e estimular de diversas maneiras o audiovisual brasileiro.
Rafael Carvalho
Programador de cinema com experiência nas áreas de distribuição e exibição audiovisual; gestor cultural. Trabalhou como programador da Cinemateca Brasileira durante 10 anos. Entre 2013 e 2016, integrou a equipe de programação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Foi também coordenador de programação do Circuito Spcine de Cinema, rede exibidora criada pela Spcine e marco da política pública para o audiovisual na cidade. Entre 2017 e 2019, foi agente de vendas da distribuidora Diamond Films. É produtor da área de audiovisual do Itaú Cultural, atuando como programador da plataforma de streaming de cinema brasileiro Itaú Cultural Play.
Sobre o CCBB SP
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade.
Temos como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas.
Acreditamos que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.
SERVIÇO:
Mostra “O Cinema de Álex de la Iglesia”
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 13 de setembro a 01 de outubro de 2023.
Ingressos gratuitos: Disponíveis no site bb.com.br/cultura e na bilheteria
Classificação indicativa: De acordo com cada filme, verificar em bb.com.br/cultura
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas
que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à
esquerda da entrada principal.
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação,
228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB).
O traslado pela van do CCBB é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento
e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São
Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas
Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da
Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há
também uma parada no metrô República. De 12h até o encerramento das atividades
do CCBB.
twitter.com/ccbb_sp | facebook.com/ccbbsp | instagram.com/ccbbsp
Cinema
MOBIFILM PROMOVE O ENCONTRO DO CINEMA COM A MOBILIDADE URBANA EM SÃO PAULO

***Evento acontece de 13 a 17 de setembro no auditório da FESPSP – Gratuito
O MOBIFILM 2023 – V Festival de Filmes sobre Mobilidade Urbana acontece de 13 a 17 de setembro no auditório da FESPSP – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, com toda programação gratuita. Além de promover a produção audiovisual que retrata os dramas da mobilidade e da violência de trânsito, o evento traz também seminário, workshops e premiações.
A sessão de abertura será no dia 13/09, às 19h30, com a presença do Dr. Paulo Saldiva, médico, professor da Faculdade de Medicina da USP e autor do livro Vida Urbana e Saúde – Os Desafios dos Habitantes das Metrópoles, seguida de uma apresentação do Coral da Cidade e da exibição de quatro filmes produzidos pelos alunos da Oficina de Documentários, realizada em julho e agosto, em parceria com o projeto É Nóis na Fita.
No dia 14/09, o festival promove o seminário “Mobilidade Urbana: dos princípios às práticas” – que contará com a presença de Cláudio de Senna Frederico (Vice-Presidente da ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos), Sérgio Avelleda (Sócio fundador da Urucuia: Inteligência em Mobilidade Urbana) e Mariana Giannotti (Laboratório de Geoprocessamento – Poli USP). O mediador do evento será Pedro Sales (Coordenador do Curso Mobilidade e Cidade Contemporânea da Escola da Cidade).
O MOBIFILM 2023 exibirá 51 filmes de diversos estados do Brasil, além de uma produção norte-americana. O júri, composto por Lina Chamie, Toni Venturi e Eduardo Abramovay, escolherá nove filmes que serão premiados em nove categorias de inscrição e um grande vencedor geral. Todos os vencedores serão anunciados na Cerimônia de Premiação e receberão um troféu e um agradecimento em dinheiro.
As categorias de premiação e seus respectivos paraninfos são: Segurança Viária, Nilton Gurman (Não foi acidente), Clima e mobilidade Urbana, Bruno Assami (Unibes Cultural), Entregas/Cargas, Luna Zarattini (Vereadora de São Paulo), Transporte Público, Luiza Andrada e Silva ( IVM), Mobilidade Ativa, Roberto Rocha (MNCR/ANCAT – Reciclagem), Inclusão Social e Mobilidade Urbana, Cid Torquato (Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo), Novas Tecnologias na Mobilidade, Ayrton Camargo (ANTP), Crianças, Beth Carmona (Festival Comkids), A Cidade e a Mobilidade Urbana, Anália Amorin (Escola da Cidade). O prêmio ao grande vencedor será entregue pelo Dr. Gonzalo Vecina (ANVISA/USP)
A Cerimônia de Premiação acontecerá no domingo, dia 17/09, após a última sessão do evento e será transmitida ao vivo nos canais de Youtube do Mobifilm, Escola da Cidade e FESSP.
O MOBIFILM 2023 é uma realização da In Brasil Cultural, da Eletro Artes Produções e do Ministério da Cultura / Governo Federal, em parceria com a Escola da Cidade e a Escola de Sociologia e Política de São Paulo, com patrocínio exclusivo da Ticket Log.
Serviço:
MOBIFILM 2023 – V Festival de Filmes sobre Mobilidade Urbana
De 13 a 17 de setembro – Gratuito
Auditório FESPSP – Rua General Jardim 522, São Paulo – SP
https://linktr.ee/festivalmobifilm
Assessoria de Imprensa:
ATTi Comunicação _ Eliz Ferreira e Valeria Blanco
(11) 3719-1455 | (11) 99105-0441
PROGRAMAÇÃO – MOBIFILM 2023
13/09 | QUARTA-FEIRA | ABERTURA
19h30 _ Abertura com Dr. Paulo Saldiva e apresentação do Coral da Cidade
Exibição de quatro documentários produzidos como resultado da Oficina de Documentários, realizadas em julho-agosto 2023, pela parceria entre Mobifilm, Escola da Cidade e o projeto É Nóis na Fita
Documentários:
– Narrativas Móveis – Isadora Totaro e Mariana Macedo
– Baldeação – Oficina Mobifilm/Escola da Cidade
– O caminho do lixo – Oficina Mobifilm/Escola da Cidade
– Contracorrente – Oficina Mobifilm/Escola da Cidade
14/09 | QUINTA-FEIRA | SEMINÁRIO
14h30 _ Mobilidade Urbana: dos princípios às práticas
Mediação
Professor Pedro Sales – diretor da pós-graduação da Escola da Cidade
Palestrantes
Cláudio de Senna Frederico – Vice-Presidente da ANTP
Sérgio Avelleda – Sócio fundador da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana
Mariana Giannotti – Labgeo Poli USP
15/09 | SEXTA-FEIRA | CINEMA
14-20h _ Sessões 1, 2 e 3 de Cinema
16/09 | SÁBADO | CINEMA
14-20h _ Sessões 4, 5 e 6 de Cinema
17/09 | DOMINGO | CINEMA E CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO
14-18h _ Sessões 7 e 8 de Cinema
18h30-20h_Cerimônia de premiação e encerramento. Entrega de prêmios para os filmes vencedores.
As categorias premiadas e seus respectivos paraninfos são:
1 – Segurança Viária – Nilton Gurman – Não foi acidente
2 – Clima e mobilidade Urbana – Bruno Assami – Unibes Cultural
3 – Entregas/Cargas – Luna Zarattini – Vereadora SP
4 – Transporte Público – Luiza Andrada e Silva – IVM
5 – Mobilidade Ativa – Roberto Rocha – MNCR/ANCAT – Reciclagem
6 – Inclusão Social e Mobilidade Urbana – Cid Torquato – Sec. Mun. PCD SP
7 – Novas Tecnologias na Mobilidade – Ayrton Camargo – ANTP
8 – Crianças– Beth Carmona – Festival Comkids
9 – A Cidade e a Mobilidade Urbana – Anália Amorim – Escola da Cidade
10 – Vencedor Geral – Dr. Gonzalo Vecina – ANVISA/USP
* evento será transmitido ao vivo
Youtube Mobifilm
Youtube Escola da Cidade
Youtube FESP
Ciência
Produtos de cabelo 100% veganos recuperam fios da atriz Priscila Camargo

Transformação foi no Jazz, salão premium em São Paulo, com produtos Erik Kened
São Paulo, Agosto de 2023 – É possível uma transformação profunda nos fios e um tratamento intenso com produtos 100% veganos? A resposta é sim. À medida que a conscientização cresce, muitos desejam adotar uma abordagem de cuidado capilar que seja gentil com o planeta e os animais. No entanto, persistem dúvidas em relação à eficácia desses produtos, devido à crença na força dos produtos tradicionais e sua química
Para comprovar o efeito e a capacidade de ação dos veganos, a marca Erik Kened, referência na área e com um catálogo de mais de 132 produtos, e o salão Jazz, em São Paulo, receberam a atriz Priscila Camargo, conhecida por novelas da rede Globo como “Ti Ti Ti” e “Cama de Gato”.
O profissional responsável pela transformação e escolha dos produtos foi Falks, cabeleireiro com mais de 30 anos de carreira e carteira de clientes estrelada.
O tratamento
Foram três horas sob os cuidados do Falks. Priscila chegou com os fios secos, opacos e sensibilizados devido a coloração, precisando de hidratação profunda. Para isso, Falks utilizou os produtos da linha Matrix Repair da Erik Kened, que promovem uma reconstrução capilar que ocorre de dentro para fora, proporcionando os seguintes benefícios.
Reconstrução de Dentro para Fora – Reconstrução dos fios desde a raiz até as pontas, o que resulta em uma restauração profunda que é mais do que apenas superficial. Os resultados são uma transformação duradoura que você pode sentir e ver.
Liberação Gradual de Ativos – Com a tecnologia avançada de liberação gradual, os ingredientes poderosos de reparação são entregues diretamente à fibra capilar ao longo de 30 dias. Isso proporciona um tratamento constante e eficaz, nutrindo e fortalecendo seus cabelos de forma contínua.
Reconstrução profunda – O tratamento de dentro para fora permite que a reconstrução penetre nas camadas mais profundas dos fios. A estrutura capilar danificada é restaurada, fortalecida e revitalizada de maneira eficaz e notável.
Resultados Duradouros – Com a liberação gradual de ativos, os resultados não são temporários. Mesmo após várias lavagens, a transformação capilar permanece, deixando seus cabelos saudáveis, sedosos e radiantes.
Brilho e Maciez Intensificados – Além da reparação da estrutura interna dos fios, a linha Matrix Repair oferece um bônus adicional: um brilho deslumbrante e uma maciez irresistível, proporcionando uma aparência luxuosa e toque suave aos seus cabelos
“Todos os nossos produtos são feitos com ativos naturais, óleos essenciais, óleos vegetais e orgânicos, prensados a frio. Com nanotecnologia que permite os ativos penetram nas camadas mais profundas do cabelo potencializando os efeitos. Por se tratar de um produto cosmecêutico o tratamento é feito desde o couro cabeludo até a haste capilar” afirma Erik Kened.
“Tive a sensação de estar em um dia de estrela. Fui recebida por profissionais que passam segurança com conhecimento abrangente, escolheram os produtos que se adequam ao meu tipo de cabelo e já noto diferença no toque, sedosidade e maciez.” diz a atriz Priscila Camargo, com os fios renovados.
Sobre o Jazz Hair
Localizado nos Jardins, em São Paulo, o Jazz Hair foi inaugurado em 2022, criado pelo casal de empreendedores Nando Prata e Maria Carolina Prata. Um dos pilares do salão é prezar por um bom atendimento, em que os clientes se sintam em casa. A proposta do Jazz é de ser um lugar para todos os públicos, um ambiente acolhedor com linguagem sofisticada e sustentável.
Endereço: Rua Haddock Lobo, 684
Instagram: jazzconcepthair
Sobre a Erik Kened
A Erik Kened Professional está no mercado há mais de três anos e nasceu como a realização de um sonho. O fascínio por cosméticos e perfumes exuberantes levou o engenheiro químico Erik Kened a buscar um propósito maior de proporcionar experiências únicas em cuidados com os cabelos e fragrâncias especiais. Após duas décadas de pesquisas, estudo e dedicação, foi possível conhecer as necessidades de cada tipo de cabelo e elaborar um planejamento de produção conduzido por normas que garantem o alto padrão de qualidade.
Cinema
34º CURTA KINOFORUM DESTACA CINEMAS INDÍGENAS BRASILEIROS E FILMES DE GODARD E ZÉ CELSO
*** Festival Internacional de Curtas de São Paulo acontece de 24/08 a 3/09, com entrada franca
*** evento exibe 301 filmes, representando 53 países, na Cinemateca Brasileira, CineSesc, CCSP, Espaço Itaú de Cinema e MIS
*** retrospectivas reúnem obras de três importantes cineastas indígenas brasileiros: Olinda Tupinambá, Priscila Tapajowara e Takumã Kuikuro
*** homenagem em sessão ao ar livre celebra Jean-Luc Godard e José Celso Martinez Corrêa
*** argentino Juan Pablo Zaramella ganha ampla retrospectiva de sua obra, apresenta “Luminaris”, o curta mais premiado de toda a história do cinema, e conversa com o público
*** atriz Gilda Nomacce é a homenageada em 2023
*** filmes inéditos de Beto Brant e Thais Fujinaga têm pré-estreia mundial
*** na programação estão curtas dirigidos por Anna Muylaert, Tata Amaral, Eliane Caffé, Toni Venturi, Alain Fresnot, Roberto Moreira e Cao Hamburger
*** entre os curtas brasileiros e filmes estrangeiros das mostras Internacional, Latino-Americana, Horizontes, Limite e Infantojuvenil, destacam-se obras premiadas e elogiadas nos festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Sundance, Roterdã, Locarno, Tribeca
*** nos elencos dos curtas estão nomes como Zezé Motta, Elias Andreato, Jessica Ellen, Tonico Pereira, Everaldo Pontes, Rolando Boldrim, Teca Pereira, Vera Valdez, Leona Johvs, Camila Márdila, Dandara Pagu, Grace Passô e Babu Santana
*** clássicos do cinema brasileiro de curta duração trazem assinaturas de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Andrea Tonacci, Humberto Mauro, Aloysio Raulino e Olga Futemma
*** Retrospectiva Prêmio Estímulo traz títulos paulistas estrelados por Carla Camuratti, Ney Latorraca, Rosi Campos, Sandra Annenberg, Jonas Bloch, Edson Celulari e Marco Ricca
*** Circuito Cinema na Comunidade leva títulos do evento a 40 pontos de exibição da Região Metropolitana de São Paulo
Com a mais robusta programação dos últimos anos, o 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo – apresenta 301 filmes, representando 53 países. Com todas as atividades gratuitas, o evento acontece de 24/08 a 3/09, ocupando 44 salas de cinema e pontos de exibição na Região Metropolitana de São Paulo.
Entre suas principais atrações, o evento traz o último filme do cineasta francês Jean-Luc Godard (1930-2022), “Trailer do Filme Que Nunca Existirá: ‘Guerras de Mentira’”. O curta ganha projeção especial ao ar livre acompanhado de “O Parto”, obra realizada por José Celso Martinez Corrêa (1937-2023) e Celso Luccas em Portugal em 1975.
Uma ampla programação apresenta e discute a recente cinematografia indígena brasileira, com retrospectivas dedicadas a três autores de destaque dessa cena: Olinda Tupinambá, Priscila Tapajowara e Takumã Kuikuro. O festival programou também obras de outros cineastas indígenas. Há espaço para uma trilogia realizada por cineastas Yanomami que vai estar no próximo Festival de Veneza e para filmes sobre questões ligadas aos povos originários dirigidos por cineastas não indígenas. É o caso do inédito “Onde a Floresta Acaba”, que recupera as viagens com o jornalista britânico Dom Phillips, assassinado na Amazônia, em sessão que será acompanhada pela viúva de Philipps, Alessandra Sampaio.
É farta a presença de atrizes e atores consagradas entre os curtas exibidos no festival. Entre os nomes mais conhecidos presentes em títulos recentes e em retrospectivas da programação estão Zezé Motta, Elias Andreato, Edson Celulari, Carla Camuratti, Ney Latorraca, Rosi Campos, José Rubens Chachá, Sandra Annenberg, Jonas Bloch e Marco Ricca e Grace Passô.
Diretores com carreira reconhecida assinam trabalhos em pré-estreia mundial, como “Gado Novo”, de Beto Brant, e “Quinze Quase Dezesseis”, de Thais Fujinaga, ao lado de obras recentes de Anna Muylaert (“O Nosso Pai”) e Cristiano Burlan (“O Condutor da Cabine”).
Há filmes premiados e elogiados nos principais eventos cinematográficos planetários, como os festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Locarno e Roterdã. Ao mesmo tempo, a programação reúne diversos curtas-metragens que abordam questões LGBTQIA+, meio ambiente, negritude, pessoas com deficiência e ativismo político e social.
Responsável por “Luminaris”, o curta mais premiado de toda a história do cinema, o animador argentino Juan Pablo Zaramella ganha retrospectiva e conversa com o público. A atriz brasileira Gilda Nomacce, cuja carreira acumula participação em 47 obras, é homenageada. Já o diretor Djalma Limongi Batista (1947-2023) tem sua inovadora produção de filmes curtos revisitada e discutida em um debate.
A emergente cena audiovisual do interior do estado de São Paulo volta a ser atração no Curta Kinoforum, com obras realizadas na região do Vale do Paranapanema (o inédito “Despovoado, Ou Tudo Que a Gente Podia Ser”, de Guilherme Xavier Ribeiro), nas cidades de Marília e Vera Cruz (“Habitar”, de Antonio Fargoni) e Rio Claro (“Arrimo”, de Rogério Borges).
Uma nova seção permanente é inaugurada este ano, a Mostra Horizontes, com obras recentes, brasileiras e estrangeiras, protagonizadas por personagens e temáticas jovens. Também com curtas da mais recente safra produzidos em diferentes países, continuam na programação as tradicionais Mostra Limite, com títulos caracterizados pela experimentação e ousadia de linguagem, e Nocturnu – Cine Fantástico e de Horror, uma das prediletas dos jovens cinéfilos que frequentam o festival.
Também tem nova edição a Mostra Infantojuvenil, com programas voltados a crianças e adolescentes, além de atividades presenciais.
Três retrospectivas reúnem destaques de diferentes momentos da produção brasileira de filmes de curta duração. Obras clássicas, assinadas por Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade, entre outros, estão no programa Curta Cinemateca, que merece projeção ao ar livre na Cinemateca Brasileira. A Retrospectiva Prêmio Estímulo exibe cópias em película 35mm de obras paulistas dos anos 1980 e 1990 de cineastas como Tata Amaral, Cao Hamburger, Toni Venturi e Alain Fresnot. E o programa Favoritos da Crítica (Abraccine) apresenta os dez curtas-metragens brasileiros vencedores da última eleição promovida pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema, a Abraccine.
Encontros e projeções com temas ligados à tecnologia estão na grade de programação, envolvendo os desafios da Inteligência Artificial e a produção para o TikTok e Reels. A produção realizada em cursos audiovisuais e oficinas audiovisuais estão nos programas Cinema em Curso, CIBA/CILECT – O Cinema das Escolas Latino-Americanas e Oficinas de Realização Audiovisual: Narrativas em Movimento, além do debate “A Produção das Escolas de Audiovisual da América Latina”, parte do seminário Conexão USP-Kinoforum.
Novos curtas franceses podem ser conhecidos no programa Carta Branca à Unifrance e obras de André Novais Oliveira e Carlos Adriano com duração maior que o padrão do festival, de 25 minutos, estão em Por Uns Minutos a Mais.
O 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo promove ainda uma série de atividades paralelas, como encontros, debates e oficinas, a serem anunciadas.
As exibições e atividades paralelas acontecem no Centro Cultural São Paulo, Cinemateca Brasileira, CineSesc, Espaço Itaú de Cinema – Augusta e Museu da Imagem e do Som. O circuito Cinema na Comunidade leva títulos do evento a 40 locais da Região Metropolitana de São Paulo, como centros culturais, casas de cultura, ocupações e a Terra Indígena Jaraguá. Recortes da programação podem ser acessadas em todo o país através das plataformas parceiras Itaú Cultural Play, Porta Curtas, Sesc Digital e Spcine Play.
Para a diretora do evento, a produtora Zita Carvalhosa, na atualidade, convivemos com “várias visões de mundo, nem sempre em harmonia. E tantas vozes ainda precisam se fazer ouvidas, o que nos exige disposição para a troca e abertura para o novo. Esse é o território em que vivemos no Curta Kinoforum.”
O 34° Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum é uma iniciativa da Associação Cultural Kinoforum e tem direção da produtora Zita Carvalhosa. O patrocínio é do Itaú Unibanco, ProAC Editais, Spcine e Casa di Conti. A realização é da Associação Cultural Kinoforum, Sesc São Paulo, Museu da Imagem e do Som, Cinemateca Brasileira, Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura.
34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo
de 24 de agosto a 3 de setembro de 2023
entrada franca
patrocínio
Itaú Unibanco
ProAC Editais
Prefeitura Municipal de São Paulo / Spcine
Casa di Conti
realização
Associação Cultural Kinoforum
Sesc São Paulo
Museu da Imagem e do Som
Cinemateca Brasileira
Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo
Ministério da Cultura
locais
Cinemateca Brasileira – Largo Sen. Raul Cardoso 207, Vila Clementino – São Paulo
CineSesc – Rua Augusta 2075, Cerqueira César – São Paulo
Circuito Spcine Lima Barreto / Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro 1000, Paraíso – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema – Augusta (Anexo, Sala 4) – Rua Augusta 1470, Consolação – São Paulo
Museu da Imagem e do Som – Av. Europa 158, Jardim Europa – São Paulo
plataformas
Itaú Cultural Play – https://www.itauculturalplay.com.br/
Porta Curtas – https://www.portacurtas.com.br/
Sesc Digital – https://www.spcineplay.com.br/
Spcine Play – https://sesc.digital/
Circuito Cinema na Comunidade
Aldeia Tekoa Itakupe – Av. Chica Luiza s/n°, Terra Indígena Jaraguá – São Paulo
Casa de Cultura Chico Science – Av. Presidente Tancredo Neves 1265, Vila Moinho Velho – São Paulo
Casa de Cultura da Brasilândia – Praça Benedita Cavalheiro s/nº, Brasilândia – São Paulo
Casa de Cultura da Freguesia do Ó – Largo da Matriz 215, Freguesia do Ó – São Paulo
Casa de Cultura de Santo Amaro – Praça Floriano Peixoto 131, Santo Amaro – São Paulo
Casa de Cultura do Campo Limpo – Rua Aroldo de Azevedo 100, Jardim Bom Refugio – São Paulo
Casa de Cultura do Itaim – Rua Monte Camberela 490, Vila Silva Teles – São Paulo
Casa de Cultura do Tremembé – Rua Maria Amália Lopes de Azevedo 190, Tremembé – São Paulo
Casa de Cultura Hip Hop Leste – Rua Sara Kubitscheck 165-A, Cidade Tiradentes – São Paulo
Casa de Cultura M’Boi Mirim – Av. Inácio Dias da Silva s/nº, Piraporinha – São Paulo
Casarão da Vila Guilherme – Praça Oscar da Silva 110, Vila Guilherme – São Paulo 24/ago 19h
Centro Cultural da Juventude – Av. Deputado Emílio Carlos 3641, Vila Nova Cahoeirinha – São Paulo
Centro Cultural de Guaianazes – Rua Castelo de Leça s/nº, Jardim Soares – São Paulo
Centro Cultural do Grajaú – Rua Prof. Oscar Barreto Filho 252, Parque America – São Paulo
Centro Cultural Santo Amaro – Av. João Dias 822, Santo Amaro – São Paulo
Centro Cultural Vila Itororó – Rua Maestro Cardim 60, Bela Vista – São Paulo
Centro de Culturas Negras – Rua Arsênio Tavolieri 45, Vila Parque Jabaquara – São Paulo
Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes – Rua Inácio Monteiro, 6900, Cidade Tiradentes – São Paulo
Centro de Memória do Circo – Av. São João 473, Centro – São Paulo
Cine Câmera Quebrada – Rua Prof. Oscar Barreto Filho 252, Parque América – São Paulo
Cine Campinho – Rua Alécio Prates s/n°, Guaianazes – São Paulo
Cine IbiraLab – Rua Salgueiro do Campo 504 / 1, Jardim Ibirapuera – São Paulo
Cine Minhocão – Elevado Presidente João Goulart altura do Largo do Arouche, Centro – São Paulo
Cine Ocupa – Rua Álvaro de Carvalho 427, Bela Vista – São Paulo
Cine Roça / Ocupação dos Queixadas – Rua Borá, s/n°, Jardim Panorama – Cajamar
Cine Sol y Sombra – Rua Conselheiro Ramalho 945, Bela Vista – São Paulo
Cine Taipas – Estrada das Taipas 3827, Taipas – São Paulo
Cineclube Incinerante – Rua Suíça 302, Jardim São Francisco – Guarulhos
Cineclube Mascate/ Casa Delas – Rua José Eid Maluf 20, Americanópolis – São Paulo
CineSamba / Bar do Mutcho – Rua Bernardo Nunes 93, Jardim Helga – São Paulo
Cineteatro Wilma Bentivegna – Rua Paraná 70, Jardim Paulista – Suzano
Fabicine Móvel Itinerante – local a definir – São Paulo
Okupação Coragem – Rua Vicente Avelar 53, Conjunto Residencial José Bonifácio – São Paulo
Pombas Urbanas – Av. dos Metalúrgicos, 2100, Cidade Tiradentes – São Paulo
Teatro Arthur Azevedo – Av. Paes de Barros 955, Alto da Mooca – São Paulo
Teatro Cacilda Becker – Rua Tito 295, Lapa – São Paulo
Teatro Décio de Almeida – Rua Lopes Neto 206, Itaim Bibi – São Paulo
Teatro Flávio Império – Rua Prof. Alves Pedroso 600, Cangaiba – São Paulo
Teatro Paulo Eiró – Av. Adolfo Pinheiro 765, Santo Amaro – São Paulo
redes sociais
www.instagram.com/curtakinoforum/
www.linkedin.com/company/kinoforum/
www.tiktok.com/@curtakinoforum
www.youtube.com/curtakinoforum
Atendimento à Imprensa:
ATTi Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
DETALHES DA PROGRAMAÇÃO
Godard + Zé Celso
Dois grandes artistas, que revolucionaram as artes e faleceram recentemente, merecem uma sessão conjunta no 34º Curta Kinoforum.
De Jean-Luc Godard (1930-2022), o inovador cineasta franco-suíço que ganhou destaque como pioneiro no movimento da Nouvelle Vague dos anos 1960, o festival exibe seu filme póstumo, “Trailer do Filme Que Nunca Existirá: ‘Guerras de Mentira’” (2023), inédito no Brasil.
De José Celso Martinez Corrêa (1937-2023), está programado “O Parto” (1975), codirigido em Portugal ao lado de Celso Luccas, documentário que promove um balanço do primeiro ano após a Revolução de 25 de Abril de 1974, ou Revolução dos Cravos, que depôs o regime ditatorial, vigente desde 1933 naquele país.
A projeção especial dos dois curtas acontece ao ar livre, em 26/08, às 18h30, na Cinemateca Brasileira.
cineastas indígenas e questões dos povos originários
A produção de cineastas indígenas brasileiros está em foco no 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo. Nele, Olinda Tupinambá, Priscila Tapajowara e Takumã Kuikuro, três expoentes dessa cinematografia, exibem retrospectivas de suas carreiras na seção Foco do evento, intitulada “Questões do Céu e da Terra” e composto por 13 curtas. Eles participam também de encontro sobre suas trajetórias, agendado para 28/08, às 18h00, na Cinemateca Brasileira. A série de curtas-metragens Ãgawaraitá, de Priscila Tapajowara, conta histórias reais de indígenas e ribeirinhos da Amazônia, sobre a relação de respeito entre os povos tradicionais com a floresta e os encantados, seres sagrados que possuem grande influência no cotidiano e na espiritualidade de quem vive na floresta. Takumã Kuikuro, “A Febre da Mata” é o representante brasileiro em “Interactions – When Cinema Looks to Nature”, longa-metragem internacional composto por 12 episódios, passados em nove países. Olinda Tupinambá assina filmes que transitam entre documentário e documentário fantasia, a exemplo de “Kaapora, o Chamado das Matas”, lançado na exposição “Véxoa: nós sabemos”, realizada na Pinacoteca de São Paulo em 2020.
O festival programou também obras de outros cineastas indígenas, ao lado de obras que tratam dos povos originários dirigidos por não indígenas.
Uma trilogia realizada por cineastas Yanomami traz elogiadas produções que estão fazendo carreira em eventos de cinema do Brasil e do exterior – como o próximo Festival de Veneza, que programou os três títulos. “Yuri U Xëatima Thë – A Pesca Com Timbó” e “Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando” são assinados por Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami. Já “Mãri Hi – A Árvore do Sonho” tem direção de Morzaniel Ɨramari e foi selecionado para o importante Festival de Documentários de Sheffield, na Inglaterra, e venceu a competição de curtas brasileiros no É Tudo Verdade.
Nome de destaque entre os realizadores indígenas, Alberto Alvares exibe seu mais recente filme, “Nhe‘En-Mongarai / Batismo da Alma”, que acompanha ritual em que as crianças ganharão seus nomes guarani. O curta se passa na fronteira entre Brasil e Paraguai, assim como “Ava Mocoi, os Gêmeos”, de Vinicius Toro e Luiza Calagian, obra vencedora do Grande Prêmio Online Cidade de Oberhausen no Festival de Curtas-Metragens de Oberhausen (Alemanha).
Ator com carreira em filmes internacionais, o indígena amazonense Adanilo conta em “Castanho” a história de uma jovem argentina que mora na comunidade Cachoeira do Castanho, interior do Amazonas e faz viagens suspeitas. Duas produções paulistas trazem universos raros em filmes brasileiros. “Mborairapé”, de Roney Freitas, tem como protagonista um jovem rapper das aldeias indígenas Guarani do Jaraguá, no município de São Paulo. Por sua vez, “Tapuia”, assinado pelos indígenas Kay Sara e Begê Muniz, é uma produção histórica, na qual uma jovem imigrante italiana vivendo no interior de São Paulo encontra uma indígena escravizada que foi ferida enquanto fugia de dois capangas da fazenda onde era forçada a trabalhar.
“Vãnh gõ tõ Laklãnõ”, produção catarinense dirigida por Flávia Person, Walderes Coctá Priprá e Barbara Pettres, venceu o Prêmio Canal Brasil de Curta-Metragem no É Tudo Verdade ao recuperar a história do povo Laklãnõ/Xokleng, habitante do sul do Brasil.
Mais recente trabalho de Otavio Cury – autor de filmes inquietantes, como os longas “Constantino” (2012) e “Como Fotografei os Yanomami” (2018) –, o inédito “Onde a Floresta Acaba” recupera as viagens que o diretor fez com o britânico Dom Phillips, jornalista assassinado na Amazônia ao lado do indigenista brasileiro Bruno Pereira. A designer Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, acompanha a projeção e conversa com o público no dia 25/08, às 20h00, no CineSesc.
premiados e selecionados para grandes festivais internacionais
Berlinale
Vencedora do prêmio especial de melhor curta-metragem na mostra Generation 14plus do Festival de Berlim, a produção alagoana “Infantaria”, de Laís Santos Araújo, retrata com delicadeza a complexidade das questões de gênero, raça e classe que atravessam a vivência de meninas e adolescentes periféricas. Também premiado na mostra Generation 14plus da Berlinale está na programação a coprodução Alemanha/República Tcheca “Eu, Estou Dançando Também”, de Mohammad Valizadegan, no qual a protagonista está apaixonada pela arte de dançar, mas esta é proibida em um estado religioso que ignora os direitos humanos mais básicos. Outros três curtas estiveram no Festival de Berlim: o chinês “Todas as Festas de Amanhã“, de Dalei Zhang, se passa após os Jogos Asiáticos de 1990; o espanhol “A Ferida Luminosa“, de Christian Avilés, focaliza adolescentes em uma viagem dos sonhos para as Ilhas Baleares; e o brasileiro “As Miçangas”, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo, no qual duas irmãs preparam um aborto.
Cannes
Vencedor do Prêmio Lights on Women para melhor curta dirigido por mulher no Festival de Cannes, o britânico “Sonho de Rolinho Primavera“, de Mai Vu, mostra como a chegada do pai da protagonista vai confrontar a protagonista com a cultura que ela deixou para trás ao viver nos Estados Unidos. Também selecionados para o Festival de Cannes, são exibidos no Curta Kinoforum em 2023 “A Cadela“, de Carla Melo Gampert, uma animação coproduzida pela Colômbia e França sobre uma menina-pássaro; “Arkhé“, do mexicano Armando Navarro, que inclui imagens de gravações inéditas que mostram o terremoto que devastou a Cidade do México em 1985; e o brasileiro “SOLOS”, de Pedro Vargas, passado em um canteiro de obras, onde um estranho som vem do chão.
Veneza
Exibidos no Festival de Veneza, a animação italiana “Quanto a Nós“, de Simone Massi, fala de presságios, enquanto o canadense “III“, de Salomé Villeneuve, focaliza três irmãos que enfrentam a morte pela primeira vez.
Locarno
“Big Bang”, mais recente trabalho do brasileiro Carlos Segundo, sagrou-se vencedor do prêmio de melhor curta-metragem no prestigioso Festival de Locarno ao focalizar um consertador de fogões, nos quais ele facilmente entra devido seu tamanho. Já o grego “Aeromoça-737“, de Thanasis Neofotistos, esteve selecionado para Locarno e para o Sundance ao mostrar atribulações ocorridas em uma viagem aérea.
Roterdã
Oito títulos da programação do Curta Kinoforum estiveram selecionados para o Festival de Roterdã, uma das vitrines internacionais mais importantes para o cinema autoral. O brasileiro “Casa de Bonecas”, de George Pedrosa, traz desejos sombrios de três profetas imateriais de rosa. Produção de Cingapura dirigida por Mark Chua e Li Shuen Lam, “Mastigue!” focaliza dois homens répteis que vão a uma piscina pública para se refrescar. “Entrada de Animais Vivos“, do croata Igor Grubic, mostra animais da Europa Oriental destinados à indústria italiana. O português “Flyby Kathy“, de Pedro Bastos, revisita as circunstâncias misteriosas da morte da atriz de filmes adultos Kathy Harcourt. Já na coprodução Cuba/Brasil “O Mar Também é Seu“, de Michelle Coelho, uma mulher se lembra do aborto que sofreu e dos fantasmas que a acompanham. Uma exposição permite que um trabalhador escape da rotina de seu emprego na coprodução Colômbia/Holanda “Aí Vêm as Rachaduras“, de Daniel Mateo Vallejo. Completam a relação das obras exibidas no Festival de Roterdã duas produções do Espírito Santo: “Remendo”, de Roger Ghil, premiado na Mostra de Tiradentes, e “Procuro Teu Auxílio Para Enterrar Um Homem”, de Anderson Bardot, selecionado para Festival Los Angeles Latino.
Clermont-Ferrand
No maior festival internacional de curtas, o de Clermont-Ferrand, na França, “Takanakuy“, de Vokos, venceu a menção honrosa do evento. A coprodução Peru/Brasil focaliza o relacionamento entre dois adolescentes no tradicional festival peruano de Takanakuy.
atores e atrizes
Diversos artistas queridos pelo público estão presentes nos filmes programados pelo festival. Zezé Motta e Dan Ferreira protagonizam o carioca “Deixa”, de Mariana Jaspe, enquanto que “Estrelas de Um Só Hit”, de Luísa Guarnieri, traz o veterano Elias Andreato. Dirigido por Izah Neiva, “Firmina” destaca a premiada atriz Teca Pereira (de “Carcereiros”, “Segunda Chamada”, “3%” e “Cidade Invisível”) e a participação de Babu Santana.
Simone Spoladore, vencedora do prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado e três vezes no Prêmio APCA,assina a direção de “O Chá de Alice”, adaptação de Lewis Carrol que tem sua première mundial no evento. Vera Valdez, do Teatro Oficina, atua em dois curtas programados: “Feira da Ladra”, de Diego Migliorini, e, ao lado de Georgette Fadel, no inédito “LYB”, de Felipe Poroger.
Presentes na Retrospectiva do Prêmio Estímulo, com produções paulistas dos anos 1980 e 1990, destacam-se Edson Celulari, em “A Revolta dos Carnudos”; Carla Camuratti, Ney Latorraca e Rosi Campos, em “A Mulher do Atirador de Facas“; José Rubens Chachá, em “PR Kadeia”; Sandra Annenberg, em “Jogo da Memória”; Jonas Bloch, em “Arabesco”; e Marco Ricca e Renato Consorte, em “Zuleika”.
Na Mostra Internacional do festival está “Surpresa“, do sueco Laerke Herthoni, estrelado pela atriz premiada no Festival de Cannes Pernilla August, famosa pelo seu papel em “Star Wars, Episódio I: A Ameaça Fantasma”.
Dois nomes icônicos merecem obras a seu respeito. O francês “Ymor”, de Julien Lahmi, é inspirado nas revelações da atriz Romy Schneider (1938-1982) sobre sua infância. Já “Encenando a Morte“, dirigido pelo austríaco Jan Soldat, focaliza as muitas mortes encenadas pelo ator Udo Kier (de “Bacurau”) e foi exibido na Quinzena de Cineastas do Festival de Cannes.
diretoras e diretores
Beto Brant (de “Os Matadores”) traz ao festival o inédito “Gado Novo”. Parte do programa especial Por Uns Minutos a Mais do evento, o filme é um ensaio poético sobre criadores de gado. O diretor também tem outra obra programada: o premiado “Dov’è Meneghetti?”, de 1989, é um dos destaques da Retrospectiva Prêmio Estímulo.
Estrelado por Camila Márdila, Dandara Pagu e Grace Passô, “O Nosso Pai” marca a volta ao curta-metragem da diretora Anna Muylaert (de “Que Horas Ela Volta?”). No enredo, três irmãs decidem agir em meio a uma pandemia descontrolada.
Thais Fujinaga também retorna ao formato de curta duração, depois da boa recepção a seu longa de estreia, “A Felicidade das Coisas”. Apresentado em pré-estreia mundial, “Quinze Quase Dezesseis” tem adolescentes como protagonistas e trata de assédio.
No documentário “O Condutor da Cabine”, o diretor Cristiano Burlan (de “A Mãe”) faz um registro da rotina de um projecionista, que possui uma longa e solitária jornada de trabalho.
Por sua vez, o diretor do longa “Ambiente Familiar”, Torquato Joel mostra em “Pulmão de Pedra” as condições limítrofes da lida do garimpeiro Joãozinho para extrair uma das matérias-primas que atendem as demandas do mundo tecnológico.
LGBTQIA+
O programa Mostra Latino-Americana 2 – Azul É a Cor Mais Quente traz o mexicano “Apneia”, de Natalia Bermúdez, cujo enredo mostra que a fronteira entre amor e abuso é tênue a partir de uma relação secreta entre uma nadadora com sua treinadora.
O documentário animado francês “O Esboço“, parte do programa Mostra Internacional 6 – Olha pra Mim, seu diretor, o brasileiro Tomas Cali, conta como o encontro com uma mulher trans em Paris o fez refletir sobre sua própria condição de trans e imigrante. A produção portuguesa “Um Caroço de Abacate“, de Ary Zara, foi vencedora do prêmio do público e do prêmio para filmes de escolas no importante festival IndieLisboa. No filme, uma mulher trans e um homem cis se encontram nas ruas de Lisboa.
Vencedor do prêmio de melhor filme com temática afirmativa no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, “Ave Maria”, de Pê Moreira, tem uma jovem negra e trans como protagonista e aborda seu reencontro com a casa, a mãe, os irmãos e a avó. Em “Peixe Vivo”, de Frederico Evaristo e Bob Yang, vemos um menino que aguarda a chegada de sua boia para que possa finalmente entrar na piscina. Inédito, o curta é exibido com seu making of, intitulado “Peixes Vivos” e assinado por Bru Fotin, Bob Yang e Frederico Evaristo.
Duas produções do curso de audiovisual da ECA-USP também transitam nas temáticas LGBTQIA+. “Olhares Trêmulos”, de Leno Taborda, traz Plinio Soares no elenco e focaliza um relacionamento que é abalado pela descoberta de uma doença degenerativa. “Batimentos”, de Pedro Petriche e Clara Dias, se passa em uma festa na qual um casal de irmãos percorre diferentes jornadas.
Já no gaúcho “Manchas de Sol”, de Martha Mariot, um casal de mulheres deve enfrentar a chegada da filha distante de uma delas, que não sabe sobre seu relacionamento. Produção cearense, “Quinze Primaveras”, de Leão Neto, trata, em tom agridoce, os obstáculos da vida de sua protagonista. Por sua vez, o mineiro “No Início do Mundo“, de Gabriel Marcos, aborda a falta de perspectiva e a descoberta da sexualidade por dois jovens da periferia.
Três paulistas completam a relação de títulos relacionados à temática LGBTQIA+: “Destemor”, assinado pelo Coletivo Praça, formado por ex-alunos do Instituto Criar, traz um jovem gay que mora em Pirituba e é acompanhado por um trauma relacionado ao seu pai; “Se Trans For Mar”, de Cibele Appes, mostra sua protagonista, Iara, diante de uma paixão; e “Te Amo, Se Cuida”, de André Vidigal e Liz Dórea, que parte de reflexos e espelhos espalhados pelo Centro de São Paulo.
meio ambiente
Curtas-metragens tratando de temáticas socioambientais produzidos em diversas geografias do planeta estão presentes na programação do 34º Curta Kinoforum. Na Mostra Limite, dedicada a trabalhos de linguagem inovadora, eles estão concentrados no programa 2 – Os Olhos da Floresta, que evoca olhares voltados à natureza e seus elementos sinestésicos, provocando nosso entendimento dos ambientes naturais. Um dos filmes do programa, “Nostalgia para o Lago”, do paraguaio Arturo Maciel, foi realizado no Peru dentro do laboratório Filming in the Amazon, sob orientação do aclamado cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul. O mesmo programa reúne ainda o finlandês “Estranhos no Escuro“, de Jenni Pystynen e Perttu Inkilä, sobre as consequências da poluição luminosa na vida amorosa de um pirilampo; o francês “Observe o Fogo ou Queime Nele”, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel, exibido no Festival de Locarno, no qual uma mulher decide curar a terra queimando-a; e o brasileiro “Espectro Restauración“, de Felippe Mussel, que parte de um espectrograma sonoro de um incêndio no Pantanal, bioma que sofre constantemente com o avanço do agronegócio na América do Sul. Os incêndios na mesma região também são abordados em “O Itinerário de Cicatrizes”, de Glória Albues, integrante da Mostra Brasil 10 Tensões no Campo e no Asfalto. Na obra, definida como um filme-ensaio, estão as marcas, os vestígios, as cicatrizes, impressas na flora, na fauna e na vida das pessoas que habitam as vastas planícies do Pantanal de Mato Grosso, ocasionadas pelo mais devastador incêndio de sua história.
Atração da Mostra Internacional 3 – Desertos Contemporâneos do evento, “Terra Mater – Mother Land“, uma coprodução Ruanda/Suíça dirigida por Kantarama Gahigiri e exibida no Festival de Berlim, é um poema afro futurista que assume a responsabilidade do capitalismo e colonialismo que causaram grande destruição ambiental na África, um autêntico grito para curar o planeta. No mesmo programa, o britânico “A Floresta Emaranhada“, de Nick Jordan, cineasta frequente no Curta Kinoforum, aborda a comunidades e solidariedade no mundo vegetal.
negritude
Produções do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo discutem questões ligadas à cultura negra e ao racismo. Selecionado para o Festival de Biarritz América Latina (França), o carioca “Último Domingo”, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude, é livremente inspirado em trecho do “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, de José Saramago, e tem no elenco Jessica Ellen (da série “Justiça”), Tonico Pereira e Everaldo Pontes. Produção do Distrito Federal dirigida por Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape, o inédito “Vão das Almas” trata de uma profecia e envolve seres como Matinta e Saci.
Dois curtas paulistas também abordam questões ligadas à população afrodescendente: “Fique na Luz”, de David Alves, acompanha os sonhos de três irmãos, moradores da periferia, enquanto que o inédito “Combustão Não Espontânea”, de Boni Zanatta, focaliza uma mulher negra que vive em sua casa enquanto ela queima.
pessoas com deficiência
Uma das prioridades da programação do Curta Kinoforum nos últimos anos, a inclusão de filmes sobre personagens ou dirigidos por portadores de deficiências alcança em 2023 seu maior número de títulos. Parte do programa especial Carta Branca à Unifrance, “O Lobo e a Gata”, de Jean-Sébastien Bernard, tem como protagonista um adolescente surdo de nascença, que passa as férias de verão em um acampamento com a mãe. Em “Mãos Alheias“, do mexicano Adrián Monroy Molina, uma jovem com paralisia cerebral contrata uma trabalhadora do sexo para vivenciar sua primeira experiência.
Outros quatro curtas brasileiros também apresentam personagens PCD. Em “Diafragma”, animação alagoana dirigida por Robson Cavalcante, um adolescente descobre que logo deixará de enxergar. O gaúcho “Rasgão”, de Marcio Picoli e Victor Di Marco, discute, de forma fantasiosa, a política pública federal para pessoas com deficiência durante o governo Bolsonaro. Já o mineiro inédito “Lapso”, de Caroline Cavalcanti, aborda o relacionamente de dois adolescentes infratores – ela, surda-muda – que cumprem medidas socioeducativas e compartilham afetos e incerteza diante da repressão do sistema. Já o também gaúcho “‘Romeu e Julieta’ em Libras”, de Adriana Somacal, revisita a famosa peça de William Shakespeare em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
O painel “Vozes Diversas: o cinema feito por pessoas com deficiência” está agendado para o dia 29/08, às 11h00, na Cinemateca Brasileira. Participam da mesa Adriana de Moura Somaucal, Clarice Senna, Giovanni Venturini, Victor Di Marco e Cintia Alves (mediação).
horror e fantástico
Seção permanente do Curta Kinoforum, Nocturnu – Cine Fantástico e de Horror reúne nesta edição cinco títulos produzidos na Argentina, Brasil, França e Cingapura. Entre eles, o paulista “Promessa de um Amor Selvagem”, de Davi Mello, vencedor dos prêmios de melhor curta, melhor direção e prêmio da crítica no Rio Fantastik Festival – Festival Internacional de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro. Já o francês “Esfolada”, de Joachim Hérissé, sobre duas mulheres simesas que vivem em meio a um pântano, foi vencedor do prêmio de melhor animação no Festival de Sitges (Espánha). “Tem Algo Estranho com a Minha Avó” é uma coprodução Argentina/Brasil/Equador, dirigida por Pedro Balderama e Rimai Sojo que mostra uma senhora que é monitorada em sua casa. Já em “Você Verá”, produção de Cingapura dirigida por Kathleen Bu, um jovem fotógrafo se torna presa de uma câmera sobrenatural.
Na Mostra Internacional 1 – Monstros Assustadores, destaca-se o espanhol “Tigre Místico”, de Marc Martínez Jordan, obra premiada no Festival de Palm Springs (EUA) sobre um homem que adquire a habilidade de transgredir o tempo/espaço.
Dois títulos da Mostra Brasil também se encaixam no gênero de horror e fantástivo. O carioca “O Filme Perdido”, de Luiza Sader, investiga a mudança do acervo de documentos da Cinemateca do MAM (RJ) e se depara com comportamentos estranhos por parte dos funcionários do local. Já no goiano “Energúmeno”, de Luís Calil, um professor viaja à uma chácara e lá encontra uma figura misteriosa que transforma sua experiência em um pesadelo.
ativismo
No programa Mostra Internacional 4 – Molotov estão reunidos cinco filmes sobre ativismo. Na coprodução Reino Unido/Noruega “A História do Mundo Segundo a Getty Images”, o diretor Richard Misek pratica seu ativismo ao disponibilizar imagens importantes do século 20 até então só acessíveis mediante pagamento.
Em “Experiências Desconhecidas“, produção da Turquia dirigida por Ramazan Kilic e vencedora de menção especial do júri no Festival de Curtas-Metragens de Clermont-Ferrand, uma garota curda toma uma atitude depois que a polícia turca retira todas as antenas de TV de um vilarejo.
Eleito como melhor curta no Festival de Chicago, “Ao Vivo“, da polonesa Mara Tamkovich, coloca uma questão crucial: quando a polícia começa a atirar em manifestantes e duas jornalistas da TV da Bielorrússia se veem alvo de um drone, elas devem continuar a transmitir ou se salvam?
“E Se as Mulheres Mandassem no Mundo?” (Itália/EUA), de Giulia Magno, reúne duas gerações de feministas e mostra como a pioneira da arte feminista Judy Chicago e a musicista punk fundadora do grupo Pussy Riot Nadya Tolokonnikova uniram forças para inspirar as pessoas a imaginar um mundo diferente e mais humano.
O heroísmo dos combatentes republicanos na Guerra Civil Espanhola (1936-1939) está na coprodução França/Bélgica “Patanegra“, dirigido por Méryl Fortunat-Rossi e estrelado pelo ator espanhol Sergi Lopez.
Já na Mostra Internacional 1 – Monstros Assustadores desponta o suíço “E Quão Miserável é o Lar do Demônio“. Nele, o diretor iraniano, que estará presente no festival, prega o fim do ditador Ali Khameni, Lider Supremo do Irã. No mesmo programa está a coprodução Rússia/Israel “O Ritual“, de Mikhail Zheleznikov, sobre o aspecto manipulador do presidente russo Vladimir Putin.
O ativismo em torno de questões da terra está presente em quatro curtas brasileiros. “Pedro e Inácio”, de Caio Dorneles, recupera a história de dois irmãos ativistas pela questão agrária que foram assassinados numa chacina nos anos 1990. “Fala da Terra”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, se desenvolve em torno do Coletivo Banzeiros, grupo teatral do Pará formado por membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O inédito “Eu Sou Uma Arara”, codirigido pela cineasta Mariana Lacerda e pela artista visual Rivane Neuenschwander, foi filmado em manifestações na cidade de São Paulo, nos anos que antecederam as votações que elegeram o presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2022. Já “Provisório”, de Wilq Vicente, traz o cotidiano de moradores daquela que é considerada como a maior ocupação no estado ce São Paulo.
A atual Guerra na Ucrânia é abordada em três títulos presentes na Mostra Internacional. Vencedor do prêmio especial do júri para melhor curta na mostra Generation Kplus do Festival de Berlim, “Despertando em Silêncio“, coprodução Alemanha/Ucrânia dirigida por Mila Zhluktenko e Daniel Asadi Faezi, com crianças ucranianas confrontadas com seu passado enquanto exploram seu novo lar na Alemanha. Em “Mãe“, coprodução Ucrânia/Polônia dirigida por Iurii Leuta, dois jornalistas tentam cobrir a escalada de destruição e sofrimento na Ucrânia e permanecer vivos. Por sua vez, o alemão “Long Time No Techno“, de Eugenia Bakurin, mostra como o Estúdio Cinematográfico Odessa, importante durante a União Soviética, está ameaçado pelo exército russo.
retrospectiva Juan Pablo Zaramella
Um dos mais importantes animadores latino-americanos da atualidade, o argentino Juan Pablo Zaramella é responsável por “Luminaris”, reconhecido em 2018 como o curta-metragem mais premiado da história, tendo acumulado a incrível marca de 326 prêmios.
O cineasta ganha ampla retrospectiva no 34º Curta Kinoforum, evento no qual suas obras aparecem entre as favoritas do público em diversas edições, como foi o caso do surpreendente “Passageiro”, em 2022.
No total, são exibidos 12 de seus curtas, produzidos entre 2001 e 2022. Zaramella acompanha a sessão de 26/08, às 18h00, no CineSesc, e conversa com o público após a projeção.
homenagem a atriz Gilda Nomacce
Musa de toda uma geração de jovens cineastas brasileiros, a atriz Gilda Nomacce é a grande homenageada este ano. Com 21 prêmios na carreira, ele soma 47 curtas-metragens atuados, já foi destaque no Festival de Cannes e está em séries da Netflix, Star+ e Disney+. A atriz ajudou a selecionar as cinco obras programadas no Curta Kinoforum 2023, produzidas entre 2011 e 2020. Um dos destaques é “Romance”, dirigido pela atriz e roteirista Karine Teles, no qual a protagonista tenta escapar a todo custo de seus antigos romances.
Djalma Limongi Batista
Além de longas premiados, como “Asa Branca, Um Sonho Brasileiro” (1981), o cineasta Djalma Limongi Batista (1947-2023) responde por um marco histórico no cinema brasileiro de curta duração. Seu filme de estreia, “Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora”, além da ousadia temática (é tido como o primeiro curta-metragem com a temática LGBTQIA+ do Brasil), é também a primeira realização do curso de cinema da ECA-USP. A obra causou impacto, tendo conquistado em 1968 os prêmios de melhor filme, direção, roteiro e montagem no Festival de Cinema Amador JB/Mesbla.
O festival exibe este e outros quatro curtas do diretor, alguns de rara circulação, como “Hang-five”, de 1975. Após a sessão agendada para o dia 2/09, às 18h00, na Cinemateca Brasileira, acontece um encontro com o jornalista Marcel Nadale, autor do livro “Djalma Limongi Batista – Livre Pensador”.
produções do interior paulista
A crescente cena audiovisual oriunda do interior do estado de São Paulo volta a marcar presença no Curta Kinoforum. Duas das três obras selecionadas tratam de heranças históricas relacionadas a populações indígenas que habitavam aqulas localidades.
Guilherme Xavier Ribeiro, que em 2022 surpreendeu o público do evento com “Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo”, traz o inédito “Despovoado, Ou Tudo Que a Gente Podia Ser”, último trabalho como ator de Rolando Boldrim (1936-2022). Ele interpreta um senhor branco que esconde suas memórias sobre a chegada do progresso da região. No curta, filmado na região do Vale do Paranapanema, estão três mulheres indígenas remanescentes da etnia Kaingang.
Prodizido nas cidades de Marília e Vera Cruz, “Habitar”, de Antonio Fargoni, o cotidiano de um rapaz morador no campo e o encontro de um adereço indígena, discutindo uma cultura que deixou de existir.
Já “Arrimo”, realização da cidade de Rio Claro dirigida por Rogério Borges, é um documentário ficcionado que acompanha o cotidiano de pedreiro gago.
Mostra Horizontes
Novidade na programação do Curta Kinoforum, a Mostra Horizontes é um programa que destaca o protagonismo jovem em filmes brasileiros e estrangeiros inscritos no evento. No total, são 13 títulos que mesclam países e culturas diferentes, trazendo recentes movimentos sociais e culturais.
Um dos destaques do programa é o colombiano exibido no Festival de Curtas-Metragens de Oberhausen (Alemanha) “A Menos Que Bailemos”, de Fernanda Pineda e Hanz Rippe Gabriel, sobre jovens da Black Boys Chocó que dançam para fugir da vida do crime na cidade mais violenta da Colômbia. Coprodução Índia/França, “Últimos Dias de Verão”, de Stenzin Tankong, focaliza dois jovens pastores, os únicos a ouvir um som misterioso das montanhas do Himalaia. O brasileiro “O Último Rock”, de Diego de Jesus, é protagonizado por jovens que se reúnem para uma festa antes de entrar em lockdown por causa da Covid-19. A mostra conta ainda com “Fantasmas”, produzido pelo diretor Spike Jonze.
Mostra Infantojuvenil
Todos os anos, a partir dos filmes inscritos para o festival, são selecionamos dois programas para as crianças e um para os jovens, contemplando também produções feitas por adolescentes em projetos de inclusão audiovisual.
Mais uma vez, uma ampla gama de temas e países produtores está disponível para famílias e crianças de todas as idades, complementada por atividades lúdicas. A Mostra reúne 14 filmes (representando seis países) e está dividida em três programas: Infantil 1, Infantil 2 e Juvenil. No primeiro, uma divertida volta pelo mundo em filmes de vários continentes. No segundo, experiências e aventuras em casa, na praia e até na lua. Ambos são indicados para maiores de seis anos.
E, no programa Juvenil, para o público a partir de 10 anos, várias vozes ecoam as principais demandas da população jovem do mundo.
Uma atividade audiovisual e sensorial voltada ao público infantojuvenil está agendada para o domingo, 27/08, às 13h00, na Cinemateca Brasileira. “Experiência Nave Terra”, com o coletivo de música contemporânea Nave Terra.
Retrospectiva Prêmio Estímulo
Por mais de 40 anos, o Prêmio Estímulo foi um mecanismo de fomento à produção de curtas-metragens no estado de São Paulo. Um recorte com filmes realizados nas décadas de 1980 e 1990, reunindo 32 títulos, ganha exibição no Museu da Imagem e do Som a partir de cópias em película em 35mm. Segundo o curador do programa André Sturm, trata-se de um período de produção pulsante, que levou diversos curtas a causar impacto e a ser premiados nos mais diversos festivais no Brasil e no exterior.
Entre os filmes selecionados estão obras assinadas por Tata Amaral (“História Familiar”, 1988), Cao Hamburger (“A Garota das Telas”, 1986), Toni Venturi (“1999”, 1993), Beto Brant (“Dov’è Meneghetti?”, 1989), Eliane Caffé (“Arabesco”, 1990), Roberto Moreira (“Amargo Prazer”, 1990), Eliana Fonseca (“A Revolta dos Carnudos”, 1991), Alain Fresnot (“Amor que Fica”, 1986), Reinaldo Pinheiro e Eduardo Quirino (“A Desforra da Titia”, 1995), Francisco Cesar Filho (“Hip-Hop SP”, 1990) e Nilson Villas Bôas (“A Mulher do Atirador de Facas”, 1988).
Curta Cinemateca
Marcos do cinema de curta-metragem brasileiro ganham projeção ao ar livre na Cinemateca Brasileira em 1º/09, às 18h30.
O curador Carlos Augusto Calil pinçpu sete clássicos no formato, incluindo obras de Glauber Rocha (“Maranhão 66”, 1966), Joaquim Pedro de Andrade (“O Aleijadinho”, 1978), Leon Hirszman (“Nelson Cavaquinho”1964), Humberto Mauro (“A Velha a Fiar”, 1964), Andrea Tonacci (“Blablabla”, 1968), Aloysio Raulino (“Jardim Nova Bahia”, 1971) e Olga Futemma (“Retratos de Hideko”, 1981).
Favoritos da Crítica (Abraccine)
Fundada em 2011, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema – Abraccine tornou-se a primeira entidade de representação nacional dos profissionais críticos de cinema. Anualmente, a entidade elege ranking dos dez mais da última safra. Um programa especial reúne os títulos vencedores da última eleição.
Organizado em dois programas, o top 10 da Abraccine é o seguinte:
“Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo”, de Guilherme Xavier Ribeiro
“Big Bang”, de Carlos Segundo
“Curupira e a Máquina do Destino”, de Janaina Wagner
“Escasso”, de Gabriela Gaia Meirelles
“Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli
“Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo
“Infantaria”, de Laís Santos Araújo
“Mutirão: O Filme”, de Lincoln Péricles
“Solmatalua”, de Rodrigo Ribeiro-Andrade
“Tekoha”, de Carlos Adriano
tecnologia
Obras que discutem os avanços da tecnologia ganham destaque na Mostra Limite 3 – A Regra do Game. Um dos curtas do programa, o austríaco “Mais ou Menos Trabalhando“, assinado por Total Refusal, traz personagens não jogáveis dos videogames. Uma lavadeira, um cavalariço, um gari e um carpinteiro são observados com precisão etnográfica em suas rotinas de figurantes. O filme conquistou o prêmio de melhor direção no Festival de Roterdã.
O painel “Linguagem Cinematográfica e Produção de Vídeos Curtos Multiplataforma (TikTok, Reels, YouTube Shorts e Kwai)” está agendado para o dia 24/08, às 16h00, na Cinemateca Brasileira e reúne a pesquisadora e realizadora audiovisual Chica San Martin e diretor e criador de conteúdo digital Daniel Pires, com mediação de José Agripino.
No mesmo local, em 31/08, às 17h00, o debate “Ameaça ou Colaboração Criativa? Dilema e Diálogos do Cinema com a Inteligência Artificial” conta com a participação de Lyara Oliveira, Diretora de Inovação e Políticas do Audiovisual da Spcine e dos cineastas Cao Hamburger, Fernanda Pessoa, Lucas Bambozzi, Lyara Oliveira e Paola Prestes.
Parte do seminário Conexão USP-Kinoforum, a mesa “Inteligência Artificial no Audiovisual” discute o estado da arte dessa tecnologia, sua evolução técnica, implicações éticas e aplicação nas realizações audiovisuais. Agendado para 30/08, às 16h00, também na Cinemateca Brasileira, o encontro reúne Claudio Pinhanez (IEA/USP), JH Crema (realizador), Lucia Santaella (PUC/SP) e Pedro Salles Leite (InnerPlay), A apresentação fica a cargo de Almir Almas (ECA/USP).
cursos e oficinas audiovisuais
Produções de cursos audiovisuais e de oficinas de realização permanentemente fazem parte da programação do Curta Kinoforum.
O programa Cinema em Curso apresenta este ano 11 trabalhos produzidos nas seguintes instituições de ensino: Academia Internacional de Cinema, Anhembi Morumbi, ECA-USP, FAAP, Universidade Estadual do Paraná – Unespar, Universidade de Fortaleza e nas universidades federais do Ceará e de Pelotas (RS).
Já o programa especial CIBA/CILECT – O Cinema das Escolas Latino-Americanas exibe quatro produções de alunos da argentina ENERC – Escuela Nacional de Experimentación y Realización Cinematográfica (“As Filhas”, de Joaquín Echevarría e Juan Martín Torres), da equatoriana INCINE – Instituto Universitario de Cine y Actuación (“Seja Como José!”, de Leonardo Ortiz), e das mexicanas CCC – Centro de Capacitación Cinematografica (“Por Magda”, de Carla Larrea Sánchez) e Universidad Iberoamericana (“O Tempo”, de Teague O’Hea Flores).
“A Produção das Escolas de Audiovisual da América Latina” é tema de um debate, parte do seminário Conexão USP-Kinoforum, programado para o dia 29/08, às 18h00, na Cinemateca Brasileira. Participam Eduardo Santos Mendes (ECA-USP), Carla Larrea Sánchez (CCC), Joaquín Echavarria e Juan Martín Torres (ENERC), Leonardo Ortiz INCINE) e Teaque O’Hea (Universidad Iberoamericana).
Já o programa Oficinas de Realização Audiovisual: Narrativas em Movimento apresenta seis títulos frutos dos projetos de formação paulistanos É Nóis na Fira, Instituto Criar e Oficinas Kinoforum, do Instituto Querô, de Santos, e da EscutaRio, oficina carioca para pessoas em situação de vulnerabilidade realizada pela Caliban, produtora do cineasta Silvio Tendler. Já “Destemor” é uma produção de coletivo formado por ex-alunos do Instituto Criar.
Carta Branca à Unifrance
Uma seleção dos mais destacados curtas-metragens da recente safra francesa está no programa especial Carta Branca à Unifrance, com quatro filmes finalizados em 2022 e 2023. A programação é fruto de uma parceria do festival com a Unifrance, a organização encarregada de promover internacionalmente o cinema e o audiovisual francês.
Uma das atrações é “À Europa de Bidon”, de Samuel Albaric e Thomas Trichet. No enredo, um nigeriano conta como sobreviveu caminhando a um trajeto desde Lagos, capital de seu país, a Paris graças uma boa dose de coragem.
Por Uns Minutos a Mais
Obras que extrapolam os 25 minutos de duração máxima previstos no regulamento do Curta Kinoforum mas que merecem ser apresentados ao público do evento fazem parte do programa especial Por Uns Minutos a Mais.
Estão programadas quatro produções especialmente convidadas pela organização do festival. O destaque é a pré-estreia mundial do novo trabalho do cineasta paulista Beto Brant, “Gado Novo”.
Integram o programa filmes assinados por André Novais Oliveira e Renato Novaes (“Nossa Mãe Era Uma Atriz”), Carlos Adriano (“O Materialismo Histórico da Flecha Contra o Relógio”) e Esther Vital (“Cadê Heleny?”).
Celebridades
Donato no Relato lança DVD com 7 músicas inéditas dentro do estilo Love Song

“Donato em Relatos de Amor” marca nova fase do cantor goiano que investe suas rimas em um trabalho que fala de amores e desamores, sem perder o bit da rima
O rapper Donato no Relato lança seu primeiro DVD, intitulado “Donato em Relatos de Amor”, na próxima terça-feira (8/08). Esse novo trabalho promete levar seus fãs a uma jornada romântica e surpreendente, que marca uma nova fase de sua carreira, em que investe em contar histórias que fisgam os corações. Com 7 músicas inéditas e um feeat, o artista sente que é hora de dar um passo adiante em sua trajetória, impulsionado pelo reconhecimento de seu trabalho independente nos últimos três anos. As canções estarão disponíveis nos streamings de música e DVD no canal do Youtube.
Em Donato em Relatos de Amor, o cantor inovou na estética comum na cultura da música de periferia em busca de um novo patamar de visual. O resultado promete surpreender os fãs e proporcionar uma experiência singular aos amantes do rap. “Se tem um tema que agrada a maioria das pessoas, é o amor. Meu desejo é que as letras toquem as emoções de todas as formas”, conta antecipa Donato.
Entre as gravações que poderão ser conferidas estão as músicas “Amor ou Desejo”, “Amor Idiota”, “Obsessão Perigosa”, “Viver é Melhor que Sonhar”, “Modo Avião”, “A Dama e o Vagabundo” e o feet com a cantora Taysa “Porque tem que ser assim”.
Uma das novidades que Donato destaca é a ousada participação de um saxofonista na produção de um DVD de rap “O instrumento entrega uma emoção diferente nas melodias”, defende ao destacar a talentosa equipe envolvida na produção.
Foto: Crédito: Marcel Bianchi
Cinema
Entenda por que o filme da Barbie não é para crianças

Para a especialista e educadora Stella Azulay, o conteúdo de humor ácido e irônico com reflexões sobre equidade de gênero no filme são mais bem compreendidos por adultos e deve ser um filme “obrigatório” para homens.
O filme da Barbie – a icônica boneca que se tornou padrão de beleza feminino – não é recomendado para crianças. A afirmação é da educadora parental Stella Azulay. “O motivo é que as personagens abusam do humor ácido e o filme traz reflexões sobre equidade de gênero e patriarcado, tópicos que são mais bem compreendidos por públicos adultos”.
Ela enfatiza: “recomendo para qualquer homem ou marido, para que eles tenham noção da imensa distância que precisamos diminuir em termos de equidade de gênero”.
A educadora levantou 3 questões apontadas pelo filme:
1) Desigualdade de gênero
No filme, a educadora aponta situações em que a mulher ainda é vista como frágil e dependente dos homens. “O filme traz a reflexão sobre o quanto ainda as mulheres são tidas como frágeis, e os homens, como poderosos. O mundo é dos homens”, assinala.
Apesar dos avanços em questões de gênero, ainda há muito a ser feito, argumenta Azulay. “O filme Barbie grita na nossa cara o quanto ainda estamos longe de uma situação de relação igualitária. E isso não tem a ver com feminismo, tem a ver simplesmente com preconceitos enraizados.”
2) Sobrecarga invisível
A educadora chama atenção para um tema que considera bastante sensível, a sobrecarga invisível – as tarefas domésticas e familiares pouco valorizadas que, culturalmente, acabam recaindo sobre as mulheres. “A mulher está cansada e sobrecarregada. O trabalho invisível é dela e ninguém percebe, não existe qualquer tipo de reconhecimento, nem da própria mulher”, argumenta.
A sobrecarga invisível é um dos enredos centrais e, para a educadora, o filme acerta ao trazer a questão para os holofotes. “As mães e mulheres que trabalham fora ou não trabalham fora, acumulam as tarefas domésticas e isso ninguém aplaude. E isso cansa muito, suga as nossas energias”, destaca.
3) Estereótipo feminino
Outra mensagem importante do filme é a criação de expectativas irreais geradas por estereótipos femininos, detalha Azulay. Desde seu lançamento, há décadas, a boneca Barbie possui atributos de beleza considerados inalcançáveis para muitas meninas – loira, olhos azuis e esbelta – e que estão por trás de um sentimento de inadequação.
Para Stella Azulay, tão prejudicial quanto querer corresponder a um estereótipo é se tornar um, mesmo de forma inconsciente. “A Barbie da atriz principal (Margot Robbie) seria a Barbie perfeita, mas foi chamada no filme de estereotipada. E a Barbie estereotipada como perfeita, chora, fica triste, tem pensamentos sobre morte e se culpa por entender que talvez tenha trazido confusão para o universo da Barbielândia. No final das contas, o que ela desejava mesmo era ser comum”, argumenta a educadora.
Cinema
CURTA KINOFORUM ANUNCIA FILMES SELECIONADOS PARA SUA 34ª EDIÇÃO

*** um total de 210 títulos foram escolhidos entre os 3200 inscritos
*** obras de 50 países foram selecionadas
*** produção brasileira representa 19 estados e o Distrito Federal
Foram anunciados os filmes inscritos para o 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo, que acontece de 24/08 a 3/09, com entrada gratuita.
Das mais de 3200 inscrições recebidas pelo evento, foram selecionadas 210 produções. Elas compõem os Programas Brasileiros (Mostra Brasil, Cinema em Curso e Oficinas Audiovisuais) e as mostras Internacional, Latino-americana, Infantojuvenil, Horizontes, Limite e Nocturnu – Cine Fantástico e de Horror.
Do Brasil, estão presentes curtas de 19 estados e do Distrito Federal. No total, estão representados 50 países.
Ainda serão anunciados outros 60 títulos convidados, que vão compor os programas especiais e o Foco desta edição.
Criado em 1990, o Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo é reconhecido como um dos mais importantes eventos mundiais dedicados ao filme de curta duração. Dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, o festival é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade também responsável pelas Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual, entre outras atividades.
*** FILMES SELECIONADOS ENTRE OS INSCRITOS ***
PROGRAMAS BRASILEIROS – MOSTRA BRASIL
“‘Romeu e Julieta’ em Libras” (Brasil-RS) – Adriana Somacal
“A Alma das Coisas” (Brasil-RJ) – Douglas Soares e Felipe Herzog
“A Última Vez que Ouvi Deus Chorar” (Brasil-MG) – Marco Antonio Pereira
“Arrimo” (Brasil-SP) – Rogério Borges
“As Miçangas” (Brasil-DF) – Emanuel Lavor e Rafaela Camelo
“Ava Mocoi, os Gêmeos” (Brasil-PR/Cuba) – Vinicius Toro e Luiza Calagian
“Ave Maria” (Brasil-RJ) – Pê Moreira
“Avisa se Voltar” (Brasil-SP) – Jota Carmo
“Big Bang” (Brasil-MG/França) – Carlos Segundo
“Bucho de Peixe” (Brasil-RN) – Johann Jean
“Cabana” (Brasil-PA) – Adriana de Faria
“Cadim” (Brasil-SP) – Luiza Pugliesi Villaça
“Cama Vazia” (Brasil-SP) – Jean-Claude Bernardet e Fábio Rogério
“Casa de Bonecas” (Brasil-MA) – George Pedrosa
“Castanho” (Brasil-AM) – Adanilo
“Contando Aviões” (Brasil-SP) – Fabio Rodrigo
“Deixa” (Brasil-RJ) – Mariana Jaspe
“Despovoado, ou Tudo Que a Gente Podia Ser” (Brasil-SP) – Guilherme Xavier Ribeiro
“Diafragma” (Brasil-AL) – Robson Cavalcante
“Drapo A” (Brasil-RS) – Henrique Lahude e Alix Georges
“Energúmeno” (Brasil-GO) – Luis Calil
“Estrelas de Um Só Hit” (Brasil-SP) – Luisa Guarnieri
“Eu Sou Uma Arara” (Brasil-AP) – Mariana Lacerda e Rivane Neuenschwander
“Fala da Terra” (Brasil-PA-PE) – Bárbara Wagner e Benjamin de Burca
“Feira da Ladra” (Brasil-SP) – Diego Migliorini
“Firmina” (Brasil-SP) – Izah Neiva
“Habitar” (Brasil-SP) – Antonio Fargoni
“Infantaria” (Brasil-AL) – Laís Santos Araújo
“Lapso” (Brasil-MG) – Caroline Cavalcanti
“LYB” (Brasil-SP) – Felipe Poroger
“Mãri Hi – A Árvore do Sonho” (Brasil-RR) – Morzaniel Ɨramari
“Mborairapé” (Brasil-SP) – Roney Freitas
“Nada Haver” (Brasil-RJ) – Juliano Gomes
“Nhe‘en-Mongarai / Batismo da Alma” (Brasil-SP-RJ) – Alberto Alvares
“Noite No Ar” (Brasil-SP) – Nino Pereira
“O Chá de Alice” (Brasil-PR) – Simone Spoladore
“O Condutor da Cabine” (Brasil-SP) – Cristiano Burlan
“O Filme Perdido” (Brasil-RN) – Luiza Sader
“O Itinerário de Cicatrizes” (Brasil-MT) – Gloria Albues
“O Nosso Pai” (Brasil-SP) – Anna Muylaert
“Ode” (Brasil-BA) – Diego Lisboa
“Olhares Trêmulos” (Brasil-SP) – Leno Taborda
“Onde a Floresta Acaba” (Brasil-SP) – Otavio Cury
“Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo” (Brasil-SP) – Renato Sircilli
“Pedro e Inácio” (Brasil-PE) – Caio Dornelas
“Peixe Vivo” (Brasil-SP) – Frederico Evaristo e Bob Yang
“Peixes Vivos” (Brasil-SP) – Bru Fotin, Bob Yang e Frederico Evaristo
“Procuro Teu Auxílio Para Enterrar um Homem” (Brasil-ES) – Anderson Bardot
“Provisório” (Brasil-SP) – Wilq Vicente – Mostra Brasil
“Pulmão de Pedra” (Brasil-PB) – Torquato Joel
“Quebra Panela” (Brasil-PE) – Rafael Anaroli
“Quentinha” (Brasil-CE) – Rwanyto Oscar Santos
“Quinze Quase Dezesseis” (Brasil-SP) – Thais Fujinaga
“Ramal” (Brasil-MG) – Higor Gomes
“Rasgão” (Brasil-RS) – Marcio Picoli e Victor Di Marco
“SOLOS” (Brasil-SP) – Pedro Vargas
“Tapuia” (Brasil-SP) – Begê Muniz e Kay Sara
“Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando” (Brasil-RR) – Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami
“Último Domingo” (Brasil-RJ) – Renan Barbosa Brandão e Joana Claude – Mostra Brasil
“Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ” (Brasil-SC) – Flávia Person e Walderes Coctá Priprá e Barbara Pettres
“Vão das Almas” (Brasil-DF) – Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape
“Verde” (Brasil-SP) – Rodrigo Ribeyro e Gustavo Auricchio
“Yuri U Xëatima Thë – A Pesca com Timbó” (Brasil-RR) – Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami e Edmar Tokorino Yanomami
PROGRAMAS BRASILEIROS – CINEMA EM CURSO
“As Velas Do Monte Castelo” (Brasil-CE) – Lanna Carvalho
“Batimentos” (Brasil-SP) – Pedro Petriche e Clara Dias
“Combustão Não Espontânea” (Brasil-SP) – Boni Zanatta
“Filhos do Caos” (Brasil-SP) – Lucca Carvalho e Mateus RVC
“Fique na Luz” (Brasil-SP) – David Alves
“JIB” (Brasil-SP) – Lira Kim
“Jorge” (Brasil-SP) – Bruno Laiso Felix
“Manchas de Sol” (Brasil-RS) – Martha Mariot
“Provérbios 26:27” (Brasil-PR) – Plínio Luís Pereira Lopes e Daniel Barbosa
“Quinze Primaveras” (Brasil-CE) – Leão Neto
“Remendo” (Brasil-ES) – Roger Ghil
“Tô Esperando Você Voltar” (Brasil-SP) – Marina Lavarini
PROGRAMAS BRASILEIROS – OFICINAS AUDIOVISUAIS
“Alex” (Brasil-RJ) – Ludmila Curi
“Caramba, Cacilda!” (Brasil-SP) – Ágatha Bueno
“Destemor” (Brasil-SP) – João Vitor Araújo
“Essentia” (Brasil-SP) – Thami Silva
“Promoção” (Brasil-SP) – Hellen Nicolau
“Sob(re) A Pele” (Brasil-SP) – Beatriz Nunes e Ana Carolina Gomes
“Zona Noroeste: Daqui Sou, Aqui Estou” (Brasil-SP) – Rafael Souza e Elizabete Ataliba
MOSTRA LATINO-AMERICANA
“A Cadela” (“La Perra”, Colômbia/França) – Carla Melo Gampert
“Aí Vêm as Rachaduras” (“Vienen las Grietas”, Colômbia/Holanda) – Daniel Mateo Vallejo
“Ángel e Perla” (“Ángel y Perla”, Argentina) – Jenni Merla e Denise Anzarut
“Apneia” (“Apnea”, México) – Natalia Bermúdez
“Arkhé” (México) – Armando Navarro
“Carne de Deus” (“Carne de Dios”, Argentina/México) – Patricio Plaza
“Contos Excepcionais de uma Jovem Equipe Feminina: As Rubras” (“Contos Excepcionales de un Equipo Juvenil Femenino: Las Rojas”, Argentina/Venezuela) – Tom Espinoza
“Gloria” (Colômbia) – Diego Cortés, Daniela Briceño e Blanca Castellar
“Mãos Alheias” (“Manos Ajenas”, México) – Adrián Monroy Molina
“Maré Baixa” (“Bajamar”, Colômbia/Espanha) – Juana Castro
“Mein Buch” (Argentina) – Max Mirelmann
“Negro o Mar” (“Negro el Mar”, Colômbia) – Juan David Mejía Vásquez
“O Fim Justifica os Medos” (“El Fin Justifica los Miedos”, Argentina) – Marcos Montes de Oca
“O Golfinho” (“El Delfín”, Uruguai) – Manuela Roca
“O Mar Também é Seu” (Cuba/Brasil) – Michelle Coelho
“Os Nadadores” (“Los Nadadores”, Costa Rica) – Charlie López
“Somos Nós Duas” (“Somos las Dos”, Argentina) – Emilia Herbst
“Takanakuy” (Peru/Brasil) – Gustavo Vokos
“Três Cinematecas” (“Tres Cinematecas”, Argentina/Brasil) – Nicolás Suárez
“Um Quarto de Hora” (“Cuarto de Hora”, Chile/França) – Nemo Arancibia
“Zarzal” (Colômbia) – Sebastian Valencia Muñoz
MOSTRA INTERNACIONAL
“A Arte de Desviar” (“Sztuka Mijania”, Polônia) – Tobiasz Wałkiewicz
“A Balada Pós Fim do Mundo” (“El After del Mundo”, França) – Florentina Gonzalez
“À Beira do Delírio” (“Au Bord du Délire”, França/Colômbia) – Maria Claudia Blanco
“A Ferida Luminosa” (“La Herida Luminosa”, Espanha) – Christian Avilés
“A Floresta Emaranhada” (“The Entangled Forest”, Reino Unido) – Nick Jordan
“A História do Mundo Segundo a Getty Images” (“A History of the World According to Getty Images”, Reino Unido/Noruega) – Richard Misek
“A Que Lugar Pertenço?” (“Where do I Belong?”, Bélgica) – Jordie Koko
“Aeromoça-737” (“Airhostess-737”, Grécia) – Thanasis Neofotistos
“Anaklia” (Geórgia/Itália) – Elisa Baccolo
“Ao Vivo” (“Na Żywo”, Polônia) – Mara Tamkovich
“Arquivo” (“Parvandeh”, Irã) – Sonia Hadad
“Bergie” (África do Sul) – Dian Weys
“Caranguejo” (“Krab”, Polônia/França) – Piotr Chmielewski
“Carcaças” (“Carcasses”, França) – Mehdi Ouahab
“Carniça” (Estados Unidos) – Yvonne Zhang
“Caros Passageiros” (“Kallid Reisijad”, Estônia) – Madli Lääne
“Conto Selvagem” (“Conte Sauvage”, Bélgica/França) – Alice Quertain
“Coração de um Astronauta” (“Heart of an Astronaut”, Suécia) – Jennifer Rainsford
“Despertando em Silêncio” (“Waking Up in Silence”, Alemanha/Ucrânia) – Mila Zhluktenko e Daniel Asadi Faezi
“Dinheiro e Felicidade” (“Money and Happiness”, Sérvia/Eslovênia/Eslováquia) – Ana Nedeljković e Nikola Majdak
“E Quão Miserável é o Lar do Demônio” (“And How Miserable is Home of the Evil”, Suíça) – Saleh Kashefi
“E Se as Mulheres Mandassem no Mundo?” (“What If Women Ruled the World?”, Itália/Estados Unidos) – Giulia Magno
“Encenando a Morte” (“Staging Death”, Áustria) – Jan Soldat
“Entrada de Animais Vivos” (“Ingresso Animali Vivi”, Croácia) – Igor Grubic
“Escapada” (“L’Échappée”, França) – Philémon Vanorle e Justine Pluvinage
“Eu Venho do Mar” (“I Come From the Sea”, Líbano) – Feyrouz Serhal
“Experiências Desconhecidas” (“Things Unheard Of”, Turquia) – Ramazan Kilic
“Flyby Kathy” (Portugal) – Pedro Bastos
“III” (Canadá) – Salomé Villeneuve
“Long Time No Techno” (Alemanha) – Eugenia Bakurin
“Mãe” (“Mother”, Ucrânia/Polônia) – Iurii Leuta
“Marie Louise” (França) – Régis Fortino
“Marie.Eduardo.Sophie” (Canadá) – Thomas Corriveau
“Maruja” (Espanha) – Berta Garcia-Lacht
“Mastigue!” (“Chomp It!”, Cingapura) – Mark Chua e Li Shuen Lam
“Natal no Inferno” (“Noël en Enfer”, França) – Solal Dreyfus e Nejma Dreyfus
“O Desenho” (“L’Esquisse”, França) – Tomas Cali
“O Nabo” (“Naeris”, Estônia) – Silja Saarepuu e Piret Sigus
“O Ritual” (“The Ritual”, Rússia/Israel) – Mikhail Zheleznikov
“Patanegra” (França/Bélgica) – Méryl Fortunat-Rossi
“Perdido no Mar” (“Lost at Sea”, Espanha/Reino Unido) – Andrés Bartos Amory e Lucija Stojevic
“Quanto a Nós” (“In Quanto a Noi”, Itália) – Simone Massi
“Recomeçar” (“Nowy Początek”, Polônia) – Daniel Szajdek
“Sem Rastros” (“Otpechatki”, Rússia) – Serafim Orekhanov
“Serviço Militar” (“Palvelus”, Finlândia) – Mikko Makela
“Sonho de Rolinho Primavera” (“Spring Roll Dream”, Reino Unido) – Mai Vu
“Surpresa” (“Surprise”, Suécia) – Laerke Herthoni
“Terra Mater – Mother Land” (Ruanda/Suíça) – Kantarama Gahigiri
“Tigre Místico” (Espanha) – Marc Martínez Jordan
“Todas as Festas de Amanhã” (“All Tomorrow’s Parties”, China) – Dalei Zhang
“Transfusão” (“Transfuzija”, Croácia) – Igor Bojan Vilagoš
“Trilha” (“Tria”, Itália) – Giulia Grandinetti
“Um Astronauta Perdido e a Cidade de Pegadas” (“A Lost Astronaut and a City of Footprints”, Vietnã) – Khue Vu Nguyen Nam
“Um Caroço de Abacate” (Portugal) – Ary Zara
“Y” (Croácia) – Matea Kovač
“Ymor” (França) – Julien Lahmi
MOSTRA INFANTOJUVENIL
“A Menina e o Mar” (Brasil-RJ) – Gabriel Mellin
“Balanço Para a Lua” (“Swing to the Moon”, França) – N. de Boer, V. Levrero, M. Bordessoule, E. Drique, S. Moreau, A. Bouissie e C. Lazau
“Barra Nova” (Brasil-CE) – Diego Maia
“Coração de Concreto” (“Coeur Béton”, França) – Enrika Panero
“Cósmica” (Brasil-PB) – Ana Bárbara Ramos
“Impurrfection” (Taiwan) – Chiang Yao
“Jules & Juliette” (Bélgica) – Chantal Peten
“Marlon” (Brasil-RJ) – Ludmila Curi
“Me Enxergo Quando Te Vejo” (Brasil-SP) – Guillermo Alves e Michelle Brito
“O Carrossel” (“La Calesita”, Argentina/Canadá/França) – Augusto Schillaci
“O Cinema dos Meus Sonhos” (Brasil-SP) – Realização Coletiva
“Os Muitos Mundos de Piero Maria” (Brasil-SP) – Helena Guerra
“Ouçam-Me: Um Manifesto” (Brasil-SP) – João Pedro Muniz e Elisa Cecci
“Super-Heróis” (Brasil-DF) – Rafael de Andrade
MOSTRA LIMITE
“Aqui Onde Tudo Acaba” (Brasil-SC) – Juce Filho e Cláudia Cárdenas
“E6-D7” (Bélgica) – Eno Swinnen
“Espectro Restauración” (Brasil-RJ) – Felippe Mussel
“Estranhos no Escuro” (“Strangers in the Dark”, Finlândia) – Jenni Pystynen e Perttu Inkilä
“Mais ou Menos Trabalhando” (“Hardly Working”, Áustria) – Total Refusal
“Mas Onde Fica Ornicar?” (“Mais Où Est Donc Ornicar?”, França) – Oscar Maso e Guëll Rivet
“Mulika” (Congo) – Maene Maisha
“Nostalgia para o Lago” (“Nostalgia para el Lago”, Paraguai/Argentina) – Arturo Maciel
“O Mal dos Ardentes” (“Le Mal des Ardents”, França) – Alice Brygo
“O Toque Fantasma” (“The Phantom Touch”, Chile) – Pablo Cuturrufo
“Observe o Fogo ou Queime Nele” (“Il Faut Regarder le Feu ou Brûler Dedans”, França) – Caroline Poggi e Jonathan Vinel
“Realtà Porosa” (França) – Tiberio Suppressa
“Spiti” (Brasil-SP) – Marcio Miranda Perez e Nivaldo Godoy Jr.
“Suplício Noturno” (Brasil-SP) – João Rubio Rubinato
MOSTRA HORIZONTES
“A Menos que Bailemos” (Colômbia) – Fernanda Pineda e Hanz Rippe Gabriel
“Comida de Quintal” (Brasil-MG) – Luisa Macedo
“Dance Off” (“El Dance Off”, Argentina) – Nicolás Keller Sarmiento
“De Repente TV” (“Suddenly TV”, Sudão/Qatar) – Roopa Gogineni
“E Eu, Estou Dançando Também” (“And Me, I’m Dancing Too”, Alemanha/República Tcheca) – Mohammad Valizadegan
“Fantasmas” (“Ghosts”, França/Estados Unidos) – (LA)HORDE Ballet National de Marseille
“Nada Importante” (“Rien d’Important”, França) – François Robic
“No Início do Mundo” (Brasil-MG) – Gabriel Marcos
“O Último Rock” (Brasil-ES) – Diego de Jesus
“Pouco a Pouco” (“Stück Für Stück”, Áustria) – Reza Rasouli
“Se Trans For Mar” (Brasil-SP) – Cibele Appes
“Te Amo, Se Cuida” (Brasil-SP) – André Vidigal e Liz Dórea
“Últimos Dias de Verão” (“Last Days of Summer”, Índia/França) – Stenzin Tankong
NOCTURNU – CINE FANTÁSTICO E DE HORROR
“A Máquina de Alex” (“La Machine d’Alex”, França) – Mael La Mée
“Esfolada” (“Écorchée”, França) – Joachim Hérissé
“Promessa de Um Amor Selvagem” (Brasil-SP) – Davi Mello
“Tem Algo Estranho Com a Minha Avó” (Brasil-SP/Equador/Argentina) – Pedro Balderama e Rimai Sojo
“Você Verá” (“You Will See”, Cingapura) – Kathleen Bu
Serviço
34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo
de 24 de agosto a 3 de setembro de 2023
em diversas salas da cidade de São Paulo
entrada franca
Atendimento à Imprensa:
ATTi Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
Celebridades
125 FILMES EM EXIBIÇÃO NA 18a CINEOP DESTACAM A MÚSICA PRETA NO BRASIL

Programação audiovisual da 18a CineOP será gratuita e realizada no Centro de Convenções e na Praça Tiradentes; entre as sessões, a Mostra Histórica resgata uma raridade, “Uma Nêga Chamada Tereza”, enquanto o recorte contemporâneo exibe filmes dedicados a grandes nomes da arte
A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega à 18ª edição entre os dias 21 a 26 de junho, consolidada no calendário e circuito de mostras e festivais do Brasil como único evento a enfocar o cinema como patrimônio, preservação, história e educação. A cidade mineira, Patrimônio Mundial da Humanidade, será a capital do cinema e sediará uma programação intensa e gratuita que inclui sessões de cinema, homenagem ao ator Tony Tornado, oficinas, workshops, masterclasses, Mostrinha de Cinema, Mostra Valores, Lançamento de Livros, exposição e atrações artísticas. Uma seleção de curtas, médias e longas-metragens estão conectados com os três eixos curatoriais.
Serão exibidos 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas – (30 longas, 9 médias e 86 curtas-metragens), vindos de 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros ( AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP) distribuídos em nove mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola.
A grade ainda será acompanhada de debates, diálogos, rodas de conversa e atividades que dialogam direto com a experiência dos filmes. As exibições vão ser no Centro de Artes e Convenções e na Praça Tiradentes, tudo com entrada gratuita. Além das sessões presenciais, o público poderá assistir a filmes na plataforma do evento – cineop.com.br, na plataforma do Itaú Cultural Play, na TV UFOP e no Canal Educação, ampliando as janelas de exibição para quem não puder estar em Ouro Preto
MOSTRA HISTÓRICA
Sob o recorte “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)”, a Temática Histórica enfatiza a presença da criação musical de artistas pretas e pretos nas trilhas sonoras e nos elencos dos mais variados filmes. A curadoria de Cleber Eduardo e Tatiana Carvalho Costa buscou colocar as sonoridades pretas em evidência dentro de contextos históricos e culturais nos séculos XX e XXI como formas de invenção de universos populares. A ascensão do soul, a chegada do funk e vários outros momentos importantes dessa trajetória estarão representados numa série filmes.
Entre eles, o filme de abertura da CineOP, na noite de 22 de junho, dá o ritmo: “Baile Soul”, de Cavi Borges, documenta um período entre anos 1960 e 70 quando as equipes de som realizavam bailes blacks em centenas de clubes espalhados pelo subúrbio do Rio de Janeiro, dando origem ao movimento “Black Rio”. O fenômeno colaborou para a consolidação do movimento negro em todo o país. Tony Tornado, ator e cantor, homenageado este ano pela Mostra, teve participação fundamental nesse processo e aparece no longa-metragem.
Outros títulos da Mostra Histórica resgatam especialmente grandes nomes da música, mas não sob o viés hagiográfico ou apenas biográfico, como destaca a curadora Tatiana Carvalho Costa: “A proposta é de fabulação preta nos filmes, de arte reformuladora e inventiva, tendo a música como afirmação de um modo de vida e de uma vitalidade existencial e coletiva não apenas no mundo, como também no cinema”.
Clássicos como “Rio Zona Norte” (Nelson Pereira dos Santos, 1957) e o raro “Uma Nêga Chamada Tereza” (Fernando Coni Campos, 1973) dividem a programação com títulos contemporâneos, entre eles “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” (Alfredo Manevy, 2022), “Paulinho da Viola: Meu Tempo é Hoje” (Izabel Jaguaribe, 2003) e “Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Dei” (Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, 2008).
Para a celebração a Tony Tornado, além da abertura com “Baile Soul”, a CineOP exibe mais um clássico, “Quilombo” (Carlos Diegues, 1984), no qual interpreta a figura histórica de Ganga Zumba, líder de Palmares e de uma revolta dos escravizados contra a opressão dos brancos que se confronta com o herdeiro e afilhado Zumbi.
Confira a programação completa: https://cineop.com.br/index.
MOSTRA CONTEMPORÂNEA
Os filmes da Mostra Contemporânea são assinadores pelos curadores Cleber Eduardo (longas e médias), Camila Vieira (longas e médias) e Tatiana Carvalho Costa (curtas). Ainda que não seja essencial, a presença de trabalhos com pensamentos em torno de arquivos ou de reflexões sobre o passado aparecem bem evidentes na Mostra, devido a seu caráter de valorizar a preservação e o debate sobre o presente a partir do olhar para a história. Além disso, a temática também afetou a escolha de alguns títulos, em especial a relação com a música.
“Há um enfoque em filmes que lidam com memória, com arquivos, com a relação do presente e do passado. Também se buscou obras que tivessem força de experiência e irradiação na versão presencial do evento”, diz Cleber Eduardo. Entre os selecionados em longa-metragem, estão retratos documentais de figuras importantes da cultura brasileira, casos de “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente; “Lô Borges: Toda essa Festa”, de Rodrigo de Oliveira; e “Antunes Filho: Do Coração para o Olho”, de Cristiano Burlan.
Para além dos retratos, filmes como “Amanhã”, de Marcos Pimentel; “Caixa Preta”, de Saskia e Bernardo Oliveira; “Filme Particular”, de Janaina Nagata; e “Zé”, de Rafael Conde, reconfiguram imagens de arquivo para reinterpretareme refletirem acontecimentos e relações que, num grande conjunto, formam uma história oculta do Brasil. O cinema em si mesmo é também tema de alguns trabalhos, casos de “Confissões de um Cinema em Formação”, de Eugenio Puppo, e “O Cangaceiro da Moviola”, de Luís Alberto Rocha Melo.
Os curtas-metragens seguem caminho semelhante, equilibrando-se entre filmes mais conceituais a outros de relação imediata com o espectador – nos dois casos, a relação com as imagens de ontem e de hoje são fundamentais. Alguns dos títulos são “Nada Haver”, de Juliano Gomes; “A Jornada do Valente”, de Rodrigo de Janeiro; “Nossa Mãe Era Atriz”, de André Novais Oliveira e Renato Novaes; e “Temos Muito Tempo para Envelhecer”, de Bruna Schelb Corrêa.
Além disso, uma programação exclusiva de cinco curtas-metragens foi selecionada para ser exibida na TV UFOP, numa parceira da Mostra com a universidade.
Confira a programação completa:
https://cineop.com.br/index.
https://cineop.com.br/index.
MOSTRA PRESERVAÇÃO
Os filmes da Mostra Preservação expandem as atividades dos Encontros de Arquivo, que este ano vão debater o Plano Nacional de Preservação e ainda reflexões uma série de questões surgidas a partir da temática “Patrimônio Audiovisual Brasileiro em Rede”, proposta pela curadoria de Fernanda Coelho e Vitor Graize.
O “case de preservação” esse ano é o clássico “Rainha Diaba” (Antônio Carlos da Fontoura, 1974), que tem circulado numa nova cópia e feito bastante sucesso inclusive em circuito comercial. Outros filmes trafegam pelo retrato reflexivo tal como alguns da Mostra Contemporânea, retrabalhando os arquivos para uma nova sobrevida, como o ensaio audiovisual “Ligya Pape”, de Paula Gaitán; “Perto de Clarice”, de João Carlos Horta; e “Mira, um Imigrante”, de Rubens Gerchman e João Carlos Horta.
Um programa especial da Mostra Preservação em 2023 é a sessão do Brazilian Film and Video Preservation Project (BFVPP), iniciativa de preservação do Ostrovsky Family Fund (OFF) dedicada a salvaguardar imagens em movimento realizadas de 1960 até 1984 ligadas à arte contemporânea e à videoarte e que tenham usado diferentes suportes (filme super-8, U-matic, 1/4 de polegada, dentre outros). Será exibido o filme dedicado à artista plástica Anna Bella Geiger, realizado dentro do projeto com direção de Sônia Andrade.
MOSTRA EDUCAÇÃO
Na temática “Cinema e educação digital: Deslocamentos”, as curadoras Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga põem em destaque os desafios das redes e da tecnologia no processo de ensino e aprendizado. Desafios tanto em termos de novos ganhos e possibilidades quanto em riscos e vulnerabilidades provocados por uma realidade cada vez mais virtualizada. Os filmes, muitos deles produzidos em ambiente de sala de aula ou de ensino, devem ilustrar em detalhes muito do que estará nos debates.
Um dos recortes adotados são os processos, educacionais ou de criação com o cinema, que se relacionam a uma aproximação com a terra. Projetos de educação audiovisual, de mídia e de comunicação que colocam as formas de produção em relação com outros seres vivos e com a política estarão no centro de algumas conversas e sessões. A relação da cultura digital com a produção também estará representada em vários trabalhos de alunos e professores, apresentados ao longo do evento.
Confira a programação completa: https://cineop.com.br/index.
MOSTRA VALORES
A Mostra Valores é o espaço da programação da 18a CineOP planejado para valorizar e destacar filmes, projetos, ações e personalidades de Ouro Preto que fazem a diferença na cena da cidade, em Minas Gerais e no Brasil. Para edição, foi escolhido para integrar este recorte de programação, o filme mineiro “As Linhas da Minha Mão”, de João Dumans, que foi o título vencedor de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes realizada em janeiro de 2023. Um documentário sensível, que aposta no corpo, na voz e no carisma de sua personagem para falar de afetos, vivências, saúde e relações urbanas.
O prêmio foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual. No texto de justificativa, apontou-se, entre os méritos do “As Linhas da Minha Mão”, “um cinema que convida a desenquadrar o sujeito para além de uma categoria, de conceito ou signos fechados. O quadro se torna a abertura de uma pessoa que a todo momento desafia a noção de bordas, expande limites e se prova uma fabuladora maior que a vida”.
João Dumans é roteirista, pesquistador, montador, realizador. E o público vai conhecer o premiado documentário que foi realizado e produzido na cidade de Ouro Preto.
CINE-ESCOLA E MOSTRINHA
Espaço de confraternização e aprendizado entre estudantes a partir do cinema, o Cine-Escola segue no objetivo de formação de novos públicos e olhares para a produção. As sessões, agendados diretamente pelas escolas da região de Ouro Preto, contêm curtas adequados para cada uma das faixas etárias montadas na seleção: entre 5 e 7 anos; de 8 a 10 anos; e entre 11 e 13 anos. A sessão Mostrinha tem objetivo similar, incluindo pais e familiares que estejam em Ouro Preto para poderem acopmpanhar a programação com os pequenos. Esse ano será a animação “A Ilha dos Ilus”, de Paulo G. C. Miranda, uma produção de Goiás.
SOBRE A 18a CINEOP
Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.
ABERTURA OFICIAL
EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS
PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS
HOMENAGEM
MOSTRINHA
MOSTRA VALORES
SESSÕES CINE-ESCOLA
18o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS
ENCONTRO DA EDUCAÇÃO: XV FÓRUM DA REDE KINO
DEBATES, DIÁLOGOS E RODAS DE CONVERSA
OFICINAS
MASTERCLASSES INTERNACIONAIS
PERFORMANCE AUDIOVISUAL
EXPOSIÇÃO
LANÇAMENTO DE LIVROS
CORTEJO DA ARTE
SHOWS
Fotos: https://www.flickr.com/photos/
Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2023.
Participe da Campanha #EufaçoaMostra
Na Web: www.cineop.com.br / www.universoproducao.com.br
No Instagram: @universoproducao
No YouTube: Universo Produção
No Twitter: @universoprod
No Facebook: cineop / universoproducao
No LinkedIn: universo-produção
SERVIÇO
18ª CINEOP – MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO | 21 A 26 DE JUNHO DE 2023 | PRESENCIAL E ONLINE
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio Máster: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: Itaú, Cemig/Governo de Minas Gerais
Parceria Cultural: Universidade Federal de Ouro Preto, Sistema Fecomércio MG Sesc Senac Sindicatos Empresariais, Instituto Universo Cultural
Apoio: Prefeitura de Ouro Preto e Casa da Mostra
Idealização e realização: Universo Produção
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS
MINISTÉRIO DA CULTURA/GOVERNO FEDERAL/ UNIÃO E RECONSTRUÇÃO
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Universo Produção | (31) 3282.2366/ 9 9534-6310 – Laura Tupynambá | imprensa@universoproducaocom.
Luz Comunicação
Jozane Faleiro – (31) 992046367 – jozane@luzcomunicacao.com.br
Wandra Araújo – (31) 999645007 – imprensa@luzcomunicacao.com.br
Eliz Ferreira – (11) 991102442 – eliz@atticomunicacao.com.br
Valéria Blanco – (11) 991050441 – atticomunicacao1@gmail.com
Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação
Cinema
UMBIGO DO SONHO – O Cinema de Paula Gaitán

*Cinesesc apresenta mais completa retrospectiva já realizada dos filmes da cineasta e multiartista Paula Gaitán
*evento acontece de 8 a 14 de Junho
Entre os dias 08 e 14 de junho o CineSesc exibe Umbigo do Sonho, a mais completa retrospectiva já realizada dos filmes da cineasta e multiartista Paula Gaitán, que nasceu em Paris, e cresceu entre a Colômbia, o Brasil e a Europa. Com curadoria de Ava Rocha, a mostra apresenta 10 longas-metragens, 15 curtas e 2 videoclipes, além de um ciclo de debates e Masterclass ministrada por Paula Gaitán.
Com uma carreira marcada por trabalhos que exploram as relações entre imagem e som, em um diálogo constante entre o cinema, as artes visuais, a música, a fotografia e a performance, Paula Gaitán, que foi homenageada em 2021 na Mostra de Cinema de Tiradentes e na Cinemateca de Bogotá, é uma das principais expoentes do cinema brasileiro e latino-americano contemporâneo.
Alguns destaques da mostra são os filmes Uaká (1988), primeiro longa-metragem de Paula, filmado na aldeia kamaiurá no Alto Xingu; Exilados do Vulcão (2013), premiado no Festival de Brasília; o épico Luz nos Trópicos (2020), exibido no Festival de Berlim e vencedor do Olhar de Cinema; e o Canto das Amapolas (2023), filme mais recente da diretora.
O público ainda poderá assistir a um rico conjunto de filmes em que Paula Gaitán filmou encontros com diversos artistas e intelectuais como Lygia Pape, Agnès Varda, Arto Lindsay, Arrigo Barnabé, Sônia Guajajara, Jean-Claude Bernardet, Glauber Rocha, Negro Léo, Maria Gladys, além de videoclipes realizados com Elza Soares e Ana Frango Elétrico.
Após as sessões haverá um ciclo de debates com a presença de críticos e diversos artistas que participaram desses filmes. E ainda uma Masterclass, ministrada por Paula Gaitán, onde a diretora falará sobre a sua obra, desafios da escrita cinematográfica, possibilidades de linguagem, comunicação de narrativas audiovisuais e etapas do processo de execução de um filme, da ideia original à finalização.
A mostra é uma oportunidade única para o público conhecer a pluralidade da obra dessa multiartista marcada pela invenção e pela radicalidade estética.
Serviço:
UMBIGO DO SONHO – O CINEMA DE PAULA GAITÁN
De 8 a 14 de junho de 2023
CINESESC
Rua Augusta, 2075 – São Paulo. Tel.: 3087-0500
Ingressos: R$ 24,00 (inteira), R$ 12,00 (meia) e R$ 8,00 (credencial Sesc)
Mais informações em: sescsp.org.br/paulagaitan
Paula Gaitán: fronteiras fluidas, amálgamas dissonantes – Por Victor Guimarães
Paula Gaitán nasceu em Paris, em 1954, e cresceu entre a Colômbia, o Brasil e a Europa. Seu pai, Jorge Gaitán Durán, foi poeta. Sua mãe, Dina Moscovici, foi escritora, diretora de teatro e cineasta. Rodeada por diferentes formas de arte e movendo-se constantemente de lugar em lugar, Paula transformou esse estado de motus perpétuo (para lembrar o título do último romance de sua mãe) no coração de seu trabalho artístico. No interior dos filmes de Paula, é possível reconhecer seu trabalho como poeta, como fotógrafa e artista visual, sempre a irrigar seus gestos cinematográficos. Povoados de fragmentos literários e imagens de arquivo, performances marcantes e usos extraordinários do som, experimentos abundantes com texturas e composições de cor, seus filmes frequentemente nos lembram que o cinema pode ser um lugar de fronteiras fluidas. Seja em filmes, obras para a televisão, videoclipes ou instalações, o mundo de imagens moventes construído por Paula é uma força de deslocamento contínuo e troca infinita.
Em Uaká (1989), seu encontro com os povos indígenas do Xingu torna-se uma exploração sensorial da paisagem, potencializada por um exuberante trabalho com as cores resultantes da filmagem em 16mm. Em Diário de Sintra (2007), obra em que a cineasta revisita seus últimos meses passados com Glauber Rocha e seus filhos Ava e Eryk em Portugal no final dos anos 1970, a câmera funciona como uma espécie de instrumento tátil, esfregando superfícies e auscultando espaços, enquanto fragmentos de textos filosóficos, memórias e poemas preenchem a banda sonora. Em Vida (2008) e Agreste (2010), respectivamente dedicados às atrizes Maria Gladys e Marcélia Cartaxo, Paula desenvolve uma forma única de retratismo experimental, que terá continuidade em filmes como Sutis Interferências (2016), É Rocha e Rio, Negro Leo (2019) e Ostinato (2021). Gaitán se aproxima de artistas plásticos, músicos, atrizes e atores, e fabrica um método muito peculiar de estabelecer uma relação entre o retratado e a retratista, tomando emprestados aspectos formais da obra de quem é filmado e traduzindo-os em gestos cinematográficos. Em Sutis Interferências, tudo o que costuma ser descartado na banda sonora de um documentário – as palavras sobrepostas, os momentos de desacordo, o barulho do ar-condicionado – é assumido por Paula como o tema principal do filme. Ela empresta o leitmotiv da interferência, presente na obra musical de Arto Lindsay, e o traduz para o cinema, trabalhando com uma fotografia altamente contrastada, abusando dos sons justapostos e de uma montagem em múltiplas camadas.
Seus filmes têm um aspecto aparentemente contraditório: são ao mesmo tempo etéreos e densamente físicos. Como em Noite (2014), são evocações imaginativas, mas ao mesmo tempo estão sempre enraizados no investimento do corpo, na materialidade das fotografias, nas texturas dos tecidos, na presença física da paisagem. Na instalação Se Hace Camino al Andar (2021), o deslocamento se torna motivo visual e premissa fílmica, e a paisagem cresce como presença física ao mesmo tempo em que a duração transforma a coreografia repetitiva em abstração.
Mesmo em ficções narrativas ambiciosas e robustas como Exilados do Vulcão (2013) e Luz nos Trópicos (2020), o desejo de contar uma história é sempre contrabalançado por um pulso experimental. Nesses filmes, o edifício ficcional ergue-se inteiro e altivo, apenas para desmoronar em mil pedaços. A construção minuciosa da cena dá lugar a um amálgama dissonante de performances, derivas na epiderme das coisas, variações abstratas. A impressão mais marcante diante desses filmes é a de uma obra orgulhosamente rasgada por dentro, cujas entranhas somos convidados a habitar. Paula Gaitán sempre praticou um cinema que eleva o esboço à mais alta densidade artística. Seus filmes são ao mesmo tempo precisos, extremamente rigorosos e capazes de produzir a impressão vívida de um ateliê aberto à invenção. Na obra de Paula, para manter o vigor da descoberta, é preciso livrar-se de qualquer pretensão de totalidade.
Programação
DIA 08/06 (Quinta-feira)
Sessão 1 – 15h30
Se Hace Camino al Andar
Monsanto
Kogi
Sessão 2 – 18h
A Chuva no meu Jardim
Agreste
19h – ABERTURA
Sessão 3 – 20h30
A Mulher do Fim do Mundo – 5min
Noite – 80min
● Apresentação da sessão por Ana Júlia Silvino, Kiko Dinucci, Negro Léo, Ava Rocha e Paula Gaitán.
Sessão gratuita. Retirada de ingresso, a partir das 19h, na bilheteria do CineSesc.
——————————–
DIA 09/06 (Sexta-feira)
Sessão 4 – 15h30
Steps
Azul
Espacios Invisibles
Sessão 5 – 18h
Memória da Memória
Vida
Sessão 6 – 20h
Ópera dos Cachorros
Sutis Interferências
——————————-
DIA 10/06 (Sábado)
Sessão 7 – 15h
Luz nos Trópicos
Sessão 8 – 20h
Uaká
● Após a sessão, debate com Cristina Amaral, Ana Júlia Silvino, Paulo Santos Lima e Paula Gaitán.
——————————–
DIA 11/06 (Domingo)
Sessão 9 – 17h30
O Canto das Amapolas
Sessão 10 – 19h30
É Rocha, É Rio, Negro Léo
● Antes da sessão, apresentação com Negro Léo
——————————–
DIA 12/06 (Segunda-feira)
Masterclass – 14h30
Paula Gaitán – Parte 1
Sessão 11 – 18h
LygiaPape
Sessão 12 – 19h30
Sônia Guajajara
Let’s Dance
● Após a sessão, debate com Jean-Claude Bernardet, Mariana Queen Nwabasili e Paula Gaitán
——————————–
DIA 13/06 (Terça-feira)
Masterclass – 14h30
Paula Gaitán – Parte 2
Sessão 13 – 18h
Promessas e Previsões, Ana Frango Elétrico
Ostinato
● Apresentação da sessão por Arrigo Barnabé
Sessão 14 – 20h00
Exilados do Vulcão
● Após a sessão, debate com Fábio Andrade, Caetano Gotardo e Paula Gaitán
——————————–
DIA 14/06 (Quarta-feira)
Masterclass – 14h30
Paula Gaitán – Parte 3
Sessão 15 – 17h
Diário de Sintra
● Após a sessão, debate com Mateus Araújo, Ana Júlia Silvino, Ava Rocha, Eryk Rocha e Paula Gaitán
Cinema
Projeto Triskle traz a arte circense do fogo para São José dos Campos no espetáculo “Transcendências”

Trazendo o fogo em diversas modalidades de malabarismo, corda bamba, bambolês e led, em números de solos, duetos e conjuntos, o Projeto Triskle apresenta o espetáculo circense Transcendências nos meses de maio e junho em São José dos Campos, São Sebastião, Campinas, Botucatu, Santos, Ubatuba e São Paulo
Trazendo a arte circense do fogo em diversas modalidades de malabarismo, corda bamba, bambolês e led, em números de solos, duetos e conjuntos, o Projeto Triskle apresenta o espetáculo circense Transcendências. Tendo o fogo como grande protagonista, a montagem foi criada inicialmente para o festival Festa del Fuoco, em Stromboli, Itália, e chega ao Estado de São Paulo nos meses de maio e junho, com datas em São José dos Campos, São Sebastião, Campinas, Botucatu, Santos, Ubatuba e São Paulo.
A apresentação em São José dos Campos acontece neste sábado, na Casa de Cultura Flávio Craveiro, a partir das 20h – a entrada é gratuita.
Concebido como um espetáculo para espaços abertos, parques ou praças, o trabalho pretende levar a arte circense do fogo para um público diverso: “Partimos da vontade de criar conexões entre bambolês e buugengs, entre didgeridoos e bambolês, entre a corda e o fogo, e ao mesmo tempo tínhamos o desejo de ir além dos nossos limites com a pirofagia, desbravando outros caminhos”, explica Barbara Francesquine, artista da trupe e diretora geral do espetáculo, que decidiu levar o projeto inicial para outro patamar.
Para assistir a um teaser do espetáculo, clique aqui!
Instagram: https://www.instagram.com/projetotriskle/
site: www.projetotriskle.com
Para tanto, o novo trabalho acabou ganhando a colaboração da dramaturga Anna Toledo na elaboração do roteiro, que, em colaboração com os artistas, propôs provocações cênicas para a construção do espetáculo. Os números circenses narram as jornadas de três forças: a Curiosidade, a Coragem e a Virtude (representadas pelos artistas Alexandre Salomão, Barbara Francesquine e Gustavo Olitta). Através de jogos e desafios, cada “força” vislumbra nas outras a complementaridade e encontra a possibilidade de transcendência.
“O grande desafio foi elaborar a criação de forma que nós três conseguíssemos executar tudo sozinhos, inclusive a parte técnica, sem ajuda de técnicos de palco”, diz Barbara, ressaltando que esta autossuficiência é essencial para a vocação viajante e “de rua” do espetáculo. Entretanto, para a montagem que estreia no próximo dia 06, a trupe contará com uma equipe de colaboradores, que os auxiliará em toda a logística para levar “Transcendências” para as seis cidades em que o espetáculo será apresentado.
O resultado visual é mágico. Números circenses de alta voltagem poética e energética exploram os recursos e limites do elemento fogo, símbolo da transformação, da luz, dos grandes desafios e ritos, em exibições que reúnem mistério e virtuosismo. A trilha de Alexandre Salomão traz temas ancestrais dialogando com beats contemporâneos, propondo uma alquimia de elementos também através da música.
As oficinas que serão ministradas gratuitamente antes dos espetáculos nas cidades de Ubatuba e São Paulo terão duas horas de duração e irão abordar questões de segurança que os integrantes do Projeto Triskle consideram essenciais, em seus mais de 15 anos de experiência com fogo. Entre os tópicos abordados estão combustível, material para produção de equipamentos, fornecedores, material para figurino, questões de segurança em ensaios e apresentações – tudo voltado para segurança no trabalho do artista circense com fogo.
O projeto é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Economia e Cultura Criativa, do ProAC Editais, da Dente de Leão Cultural e do Projeto Triskle.
Serviço:
ESPETÁCULO TRANSCENDÊNCIAS
06/05 (sábado)
São José dos Campos – SP
Fundação Cassiano Ricardo
Casa de Cultura Flávio Craveiro
Av. Lenin, 200 – Dom Pedro I
Horário: 20h
Entrada gratuita
07/05 (domingo)
São Sebastião – SP
Espaço Cultural Circo Navegador
Rua Prefeito Mansueto Pierotti, 826 – Vila Amélia
Horário: 19h
Entrada gratuita
13/05 (sábado)
Campinas – SP
Nano Circo
- Tácito Monteiro de Carvalho e Silva, 629 – Cidade Universitária
Horário: 19h
Entrada gratuita
14/05 (domingo)
Botucatu – SP
Mais infos em breve
27/05 (sábado)
Santos – SP
Jardim Botânico de Santos
- João Fraccaroli, s/n – Bom Retiro
Horário: 17h
Entrada gratuita
28/05 (domingo)
Ubatuba – SP
Mais infos em breve
31/05 (quarta-feira)
São Paulo – SP
Praça Roosevelt
Praça Franklin Roosevelt, s/n – Bela Vista
Horário: 20h
03/06 (sábado)
São Paulo – SP
Tendal da Lapa
- Guaicurus, 1100 – Água Branca
Horário espetáculo: 19h
Entrada gratuita
Sinopse:
Transcendências é um espetáculo circense que narra as jornadas de três forças: a Curiosidade, a Coragem e a Virtude (representadas pelos artistas Alexandre Salomão, Barbara Francesquine e Gustavo Olitta).
O elemento que rege o espetáculo é o fogo, símbolo da transformação, da luz, dos grandes desafios e ritos. Números circenses de alta voltagem poética e energética, executados com grande virtuosismo, exploram os recursos e limites deste elemento que fascina, cria, nutre e destrói. Através de jogos e desafios, cada “força” vislumbra nas outras a complementaridade e encontra a possibilidade de transcendência.
O espetáculo apresenta diversas modalidades de malabarismo, corda bamba, bambolês de fogo e led, exibidos em números de solos, duetos e conjuntos. A trilha de Alexandre Salomão traz temas ancestrais dialogando com beats contemporâneos, propondo uma alquimia de elementos também através da música.
A mensagem final é clara: às vezes o resultado da soma é maior do que as partes. As diferenças nos fortalecem e engrandecem, quando sabemos reconhecê-las e nos apoiamos no melhor de cada um.
Ficha Técnica:
TRANSCENDÊNCIAS
Artistas-criadores: Barbara Francesquine, Gustavo Olitta e Alexandre Salomão.
Direção geral: Barbara Francesquine
Roteiro e Provocação Cênica: Anna Toledo
Trilha Sonora: Alexandre Salomão
Figurino: Juliana Nunes
Produção Executiva: Dente de Leão Cultural
Duração: 40 min.
Classificação indicativa: Livre.
CV PROJETO TRISKLE
Projeto Triskle foi fundado em 2014 e é uma co-parceria entre Bárbara Francesquine e Gustavo Ollitta. Vem sendo desenvolvido com intuito de explorar e expandir o vasto universo dos malabares de manipulação. A cia trabalha a partir da fusão de diferentes elementos como buugengs e bambolês, construindo uma atmosfera surreal e lúdica; enquanto brinca com ilusões de ótica e dança.
Cada espetáculo representa um jogo entre similaridades e diferenças dos artistas. Gustavo Ollitta com seus movimentos fluidos e suaves introduz ao público o mundo dos Buugengs e, por outro lado, Bárbara Francesquine recria possibilidades com bambolês, desconstruindo a referência comum que se tem deles. Juntos, combinam suas habilidades e caminham por outros equipamentos como Pois, Rollings, Aros e Corda Bamba, sempre propondo maneiras inusitadas de apresentar-los
O Projeto vem percorrendo festivais e eventos dentro e fora do Brasil, como Carvanal de Veneza (Itália), SoulVision Festival (SP), Mundo de OZ (SP), Convenção Paulista de Malabares e Circo, entre outros. O Espetáculo Transcendências teve sua estréia em Setembro de 2016, no Festival del Fuoco (Itália). Em fevereiro de 2017 o Projeto Triskle apresentou trechos do espetáculo em parceria com o Grupo Poin, da Cia Cabelos de Maria, no Sesc Pompéia (São Paulo). Em 2021 o espetáculo foi remontado e aprimorado com apoio dos editais Proac 2020 e Funarte 2020.
MINI BIO BÁRBARA FRANCESQUINE (DIREÇÃO GERAL E INTÉRPRETE-CRIADOR)
Bárbara Francesquine é artista circense e dançarina, com especialidade em BAMBOLÊS, que viaja o mundo apresentando espetáculos, performances e ministrando workshops.
Seus números e espetáculos integram a programação dos mais diversos festivais e convenções de circo nacionais e internacionais, como Festival Internacional de Circo do Sesc, Festival Paulista de Circo, Circuito SESC de Artes, Boom Festival, FIC, Universo Paralello, FAM Festival, Palhaçaria Paulistana, etc.
É co-criadora do coletivo A Penca (com maria carolina oliveira e andrea barbour), e do Projeto Triskle (com Gustavo Ollitta), co-diretora e produtora do grupo Biolumini de pirofagia e circo e integra o coletivo Maya-Lila de Dança. Além disso, desenvolve seus projetos solo, como o espetáculo Meus Tons de Mulher (com bambolês de tinta), e uma série de números e performances com bambolês, rollings, buugengs e outros equipamentos. Foi intérprete-criadora dos espetáculos Nö (Núcleo Desastre, 2017-2018), Tour du Monde (Direção Monica Alla, 2017) e Cabaré Malabarístico (Los Circolos, 2015-2019)
Paralelamente, ministra e produz workshops de bambolês há mais de 10 anos, e também de vídeo-circo, juntamente com Alexandre Salomão. Foi produtora e realizadora do 3 encontro brasileiro de bambolês em 2015 e do 1 e 2 e 3 festival internacional e virtual de bambolês, durante a quarentena.
MINI BIO GUSTAVO OLLITTA (INTÉRPRETE-CRIADOR)
Gustavo Ollitta Começou suas pesquisas no mundo da manipulação e malabarismo no ano de 2007. Sendo autodidata, acabou criando o seu manipulação com objetos particulares como o Buugeng, onde produziu vídeos de alcance nacional e internacional. Em 2011, o artista se juntou à Equipe Performática Biolumini.
Em 2012, Gustavo foi convidado para se apresentar na Europa, no Boom Festival 2012, Portugal e começar sua graduação circense de 3 anos no curso de formação de circo na Scuola Di Cirko Vertigo.
Durante os últimos anos Gustavo foi contemplado com muitas participações em Programas Televisivos como Italia’s Got Talent,Encontro com Fátima Bernardes, conferências internacionais como Global TED Talks, TEDx Cannes, TEDx Milan e espetáculos solo e de grupo em mais de 20 países ao longo da Europa, Ásia , América do Norte, Oriente Médio e Emirados Árabes.
Em 2016 Gustavo formou com a artista Bárbara Francesquine e Alexandre Salomão a companhia Triskle Project e em 2018 a companhia Equilibra com a artista Lucero Ponce, criando diferentes pesquisas de manipulação e movimento em grupos.
MINI BIO ALEXANDRE SALOMÃO (INTÉRPRETE-CRIADOR E MÚSICO)
Alexandre Salomão AKA SXLOMAO é multiartista atuante no audiovisual e na música, é responsável por criar narrativas sonoras para filmes e espetáculos. Em 2014, apresentou-se em alguns festivais como Rec-Beat, Festival de Inverno de Garanhuns com o grupo Embuás tocando didgeridoo. Em 2015-16, participou da turnê Europa com Bárbara Francesquine no espetáculo de rua Bálê com didgeridoo e bambolê de fogo nas cidades de Madrid, Berlim, Zurique, Torino, Pula e Santa Tereza (Sardenha), Atenas. Em 2017, apresentou seu trabalho Kryptokritik no Universo Paralello com mapping e programação sonora. Em 2018, ganhou melhor trilha sonora com o filme Geopoesis no FestCine de Recife. Em 2019, produziu a trilha sonora para o espetáculo “Cartas”, de Luiz Manuel. Em 2020, produziu a trilha sonora do filme Corpo Monumento e do espetáculo Meus Tons de Mulher de Bárbara Francesquine. Em 2021, produziu a trilha sonora do vídeo dança Plantando o Voo de Elis Costa. Nesse mesmo ano, fez sua live streaming COMO LIVE com conceitos de Live Cinema e trilha sonora imersiva e também produziu a trilha sonora do espetáculo Transcendências do Projeto Triskle, inicialmente criada na Festa Del Fuoco em Stromboli, Itália.
Paralelamente, SXLOMAO também toca em festas, é parceiro de set do selo alemão Kabelkiste Kabelkasts, mantém a pesquisa dos processos de cura através das frequências sonoras nos chakras do corpo e desenvolve aplicações de banho sonoro para práticas meditativas e curativas com instrumentos de diversas regiões do mundo para todas as pessoas.
Celebridades
Mc Kyra: A artista, cantora e compositora.

Teve início na música desde sua infância, trabalhando na área comercial desde os 17.
Reconhecida no cenário musical como cantora de funk Melody, trabalha atualmente levando a cultura do norte em seus shows e apresentações.
Fazendo shows e trabalhos pelo Brasil, a cantora tem um currículo extenso de shows e projetos culturais, tendo um deles o “Bumbá-Funk”- Mesclagem de Boi Bumbá e funk, onde gravou um DVD na Arena da Amazônia.
Redes sociais:
https://www.instagram.com/mckyraoficial/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D
https://web.facebook.com/eukyraofc/?_rdc=1&_rdr
https://www.youtube.com/channel/UCH5sOw_jFjfryEs88Rq1Stw
Email: oficialkyra@gmail.com
https://www.youtube.com/watch?v=aoCVp0gxNe
Celebridades
Lucas Trigueiro: conheça quem está por trás do maior Ecossistema da Nova Economia no Brasil



